Publicado em Supergirl #35 (janeiro/2009) de Sterling Gates, Jamal Igle e Keith Champagne e traduzido em Superman # 85 (dez/09) da Panini Comics, finalmente se põe um ponto final sobre a “nova” Supergirl.
Explico: Supergirl surgiu no segundo arco da série Superman-Batman, chamado “Supergirl de Krypton” escrito por Jeph Loeb.
Loeb criou uma Supergirl mais atualizada aos dias de hoje. Era prima de Kal-El, mas uma inveja entre os irmãos, fez com que seu pai, Zor-El a enviasse para rastrear o pequeno Kal filho de Jor-El, apenas para matá-lo quando tivesse oportunidade.
Chegando à Terra anos depois de Kal, Kara Zor-El foi encontrada por seu primo, recebeu treinamento na Ilha das Amazonas e serviu Darkseid durante alguns poucos dias, até que iludiram o novo deus do mal e conseguiram resgatar a moça.
Já em sua própria série Supergirl volume 5, Kara sofreu extensões desta nova origem e durante Crise Infinita e os prelúdios de Crise Final, em um arco onde ela enfrenta Anjo Negro, descobre-se que seu sangue cristaliza criando garras de cristal.
Após ser dividida em duas pessoas completas e metade dela enviada ao futuro com a Legião dos Super-Heróis da Terra-Primordial (arco já publicado no Brasil pela Panini), e outra metade em Kandor com Poderosa da Terra-2 e Ultraman da Anti-Terra (aqui em sua própria série mensal) – ambos os arcos ligados ao evento Um ano depois – a série da personagem foi se aproximando do Superman e após finalizada uma meia dúzia de tramas abertas ela é personagem fundamental em Novo Krypton.
Simplificando: Supergirl e sua família sobreviveram à destruição de Krypton em uma cidade com escudo protetor chamada de Argo City. Anos depois Brainiac surge e captura a cidade, mas Zor-El (que não odeia o irmão) garante que sua filha fuga em um foguete semelhante ao que seu irmão construiu para seu sobrinho. Ser capturada por Brainiac impede que Argo City venha a ser completamente destruída como na história original.
Todas as versões apresentadas na série mensal até aqui eram fruto de envenenamento por kryptonita, que Zor-El percebeu e limpou do corpo da filha – assim como a péssima idéia de garras de cristal.
Assim, a edição, reestrutura a história da donzela de aço, aproximando daquilo que nos já conhecíamos.
No mais, um pouco da ira de Lana Lang com o sucesso do artigo de Cat Grant, a tentativa dos pais de Kara de levá-la para Novo Krypton e abandonar a novíssima identidade humana e o surgimento da nova Superwoman (que aparece sem ser nomeada, mas certamente a Panini a nomeará de Super-Mulher).
Na verdade é uma edição para esclarecer a grande confusão que era a personagem até o momento e deixá-la em sintonia com o novo status das séries de aço.
Veja aqui a listagem de todas as histórias de Novo Krypton.