Numa gostei das dezenas de especiais que são lançados quando as editoras americanas de quadrinhos produzem suas sagas.
Qual foi a importância de “Batman: Blackgate, Ilha de homens” depois que terminou o “Terremoto”? Nada! Nenhuma! A própria história da edição especial não acrescentava nada à trama!
Mas leitores são compulsivos e finalmente depois de anos encontrei uma edição que vale a pena: A vingança dos vilões.
O melhor da edição é que ela é uma coisa boa em uma saga muito ruim. “Crise Final” trata de uma nova tentativa de Darkseid de dominar a Terra e a equação antivida. Escrita por Grant Morrison e com final explosivo a saga dividiu opiniões, ainda que todo mundo reconhecesse que era uma conclusão para as histórias do “Quarto Mundo de Jack Kirby”.
De uma série ruim, seria possível então sair algo bom?
Sim!
Na verdade saiu duas coisas excelentes: A vingança dos vilões e a Legião dos 3 mundos, não por acaso, ambas escritas por Geoff Johns.
Ao final de “Crise Infinita” (2004), o terceiro Flash (Wally West) vai para a Força da Aceleração e deixa seu cargo com Impulso (Bart Allen), neto de Barry Allen. Como quarto Flash, Bart tem carreira curta, sendo assassinado pela Galeria dos Vilões (The Rogue, em inglês) que foi manipulada por Inércia, um vilão do Impulso.
Flautista e Trapaceiro fugiram durante o evento “Contagem Regressiva” e a Galeria foi exilada em “Planeta dos Condenados”.
Retornando à Terra a Galeria decide não se aliar ao vilão Libra, que foi responsável pela morte do Caçador de Marte e está sendo o precursor de Darkseid em “Crise Final”. E para diminuir a atenção sobre si, decidem prender Inércia, libertado por Professor Zoom, o Flash Reverso.
Escrito por Geoff Johns, com o lápis poderoso de Scott Kolins e cores vibrantes a edição vale a pena e consegue cumprir a missão de ser uma boa história sem ter que explicar os detalhes da série principal.
Termina deixando claro que Barry está vivo na força da aceleração e está voltado!
Vale a pena!