Quando Frank Miller lançou DK2 achei que os leitores só foram enganados no primeiro número. A partir do segundo e especialmente no terceiro sabiam o quê esperar!
É o mesmo com Invasão Secreta, a mega-super-hiper-saga-arrasa-quarteirão da Marvel Comics.
O sétimo número chegou às bancas e fica-se com uma impressão de que nada está acontecendo, que está havendo um sub-aproveitamento das páginas.
Nas 22 desta edição há uma batalha e dois ou três sub-plots, a Rainha Skrull morre – ou somos levados a pensar que morreu – e para dar dramaticidade o Aranha faz um comentário sobre a presença do Vigia Uatu, dizendo que uma confusão só é realmente grande quando ele aparece. Em seguida lá está o Vigia!
Bobagem pura, Invasão Secreta nada mais é do quê um contra-ataque extendido ao máximo. Os Skrulls enfrentam Vingadores e suas variações como vingança de coisas que aconteceram quando nós estávamos no berçário!
Se Brian M. Bendis gastou anos forjando a saga, perdeu muito ao fazer uma história que poderia funcionar perfeitamente em quatro partes – talvez até três de trinta páginas – e não amplia os horizontes.
No final fica patente que o tamanho de Invasão Secreta é apenas para fazer concorrência direta com Crise Final, melhor estruturada, mais interessante mas igualmente enganosa.
A arte não ajuda. Leinil Francis Yu não tem uma boa narrativa e às vezes tudo parece mesmo uma amontoado de alienígenas trocando sopapos em páginas de quadros únicos.
Nesta altura do campeonato a grande curiosidade é saber como vão terminar toda a confusão em apenas um número!