Aqui Atrócitus vai em busca de William Hand e um registro de Abin Sur fala sobre o Massacre do Setor 666, cometido por Caçadores Cósmicos. Notem que o logo do “Mortuário Hand” é semelhante ao futuro do símbolo da tropa de lanternas negros. Assim, tudo agora faz sentido e o momento atual das séries recebe justificativas em retrocontinuidade.
Realmente não é difícil fazer, mas o talento de Johns e do brasileiro Ivan Reis se destaca.
Na mesma edição Johns brinca com a estrutura da DC Comics e de seu universo na série Gladiador Dourado. Em outubro de 1.994 e setembro de 1.998 a DC teve eventos que alteraram a numeração de suas séries naqueles meses.
Em 1.994 houve o Mês Zero e as séries saíram com o número zero na capa e adicionando novos fatores ao passado dos personagens. Em 1.998 houve o DC Um Milhão, onde as séries tiveram o número 1.000.000 (um milhão) estampado na capa e passando em 85.271 AD – um milhão de meses depois do lançamento de Action Comics # 01.
Anos depois de encerrados os eventos, Johns faz os personagens viajarem para o tempo para aqueles meses e a série receber a numeração especial.
Não pense que isto foi exclusividade da DC. A Marvel teve o “Mês do Flashback” com edições “- 1” (menos 1).
Johns arremata uma série de eventos e faz grandes surpresas, como alguém importante saber que o Gladiador está agindo no fluxo de tempo, a volta de sua irmã e uma pista da origem familiar de Rip Hunter.
É basicamente uma edição para nerds e fanboys, mas funciona e agrada, o que realmente é o quê importa!
