Observar hoje, em 2022 quando a série "Star Trek Strange New Worlds" está sendo exibida no streaming, as versões anteriores de histórias da mitologia de Jornada nas Estrelas tem algo de divertido, especialmente as produzidas em momentos importantes, como entre os filmes “A ira de Khan”, “À procura de Spock” e “De volta para casa”.
Naquele momento a editora americana DC Comics estava publicando uma série mensal “Star Trek” comandada por Mike W Barr e tinha que narrar aventuras de Kirk & cia, ora sem Spock, ora sem a Enterprise – neste canto do multiverso eles usavam a USS Excelsior.
Barr foi bastante hábil e criou tramas que exploravam ideias apresentadas na série de TV original e pensava nos desdobramentos e consequências. Uma das mais famosas é a Saga do Espelho do Universo.
Este anual de 1985 da primeira série Star Trek da DC Comics desenhado por Dave Ross – houve uma segunda mais famosa – se passa no “presente” da série quando uma raça retorna para o espaço da Federação e suas intenções são desconhecidas. Assim a equipe da Enterprise se reúne na Excelsior para se recordar do primeiro contato com esta raça no momento da transição entre Pike e Kirk, exatamente a primeira missão da “missão original de cinco anos” sob o comando de Kirk.
Hoje é divertido observar os
conflitos dos membros da Enterprise de Kirk em relação para o
convite para a missão de cinco anos, além de criar um motivo para
que a Número Um não continuasse no cargo - algo que reflete a pouco importância que se dava para a personagem. Aqui o destino dela é burocrática e simplório, mas tenho que "passar pano" para o Mike W Barr: ele ao menos se preocupou em criar uma justificativa para a ausência da personagem na missão de cinco anos.
É um material exclusivamente para saudosistas, perdido no tempo e atualmente sem nenhum valor para a continuidade, mas para o fã tem um valor especial que era sobre a maneira para Mike W Barr tentava explicar a mudança de comando na nave.
Delicioso!