Ao perder sua mãe adotiva em um acidente de carro, a jovem Ravena vai morar com a sua tia adotiva, que se torna sua nova guardiã. Ingressando no ensino médio a jovem tem todos os conflitos características de sua idade, de uma nova escola, de uma nova família, da tentativa de namorar um rapaz e da suspeita de poderes e de uma herança maldita.
Kami Garcia não tenta recriar a origem clássica de Ravena, criada por Marv Wolfman & George Pérez para a série The New Teen Titans no início dos anos 1980. Também evita atualizações grosseiras – algumas feitas pelo próprio Wolfman – e produz algo novo para a o público de hoje: uma graphic novel que apresenta a história e aparenta estruturar uma narrativa bem semelhante às trilogias literárias tão comuns.
Jovens Titãs: Ravena foi publicado pelo selo “DC Teens” e sugere uma abordagem nova para alguns personagens clássicos, mas com uma roupagem que poderia agradar aos jovens de hoje. Este é mais um acerto. Não é feito para agradar o nerdie que conheceu os Novos Titãs e não ousar. É feito para o público atual, essencialmente aquele que talvez não leia quadrinhos mas goste da personagem ou dos autores – Kami Garcia é autora de série de livros de grande sucesso e Gabriel Picolo está em seu primeiro trabalho.
A obra também toca na importância de outras religiões, na importância do legado e como ele influencia nossas decisões.
Achei uma leitura agradável tendo em vista o público, ainda que o quesito cores não tenha me agradado.
Panini Comics, capa cartão, abril de 2020 (data de expediente), 192 páginas.
Selo DC Teen
|
Ano
|
Graphic
novel
|
Equipe
|
2019
|
Jovens Titãs: Ravena
|
Kami Garcia (T) & Gabriel Picolo (A)
|
2019
| Arquelina: Quebrando vidraças
| Mariko Tamaki (T) & Steve Pugh (A) |