Sobre o tempo em que estive morta [Zapata, 2019]

[Trama]
Com bloqueio para terminar seu livro a escritora Cris é aconselhada pelo seu editor a retornar para casa para “fazer as pazes com o passado” e romper com o bloqueio.

Chegando lá não é reconhecida pelos habitantes!

[Opinião]

A graphic novel de Daniel Esteves (roteiro) e arte Sueli Mendes, Pedro Kouyama e Wanderson de Souza traz sua colaboração a um tema comum nestes tempo: se aceitar e aceitar as limitações do mundo ao redor. 
 
Cris é homoafetiva e tem pai religioso em uma comunidade pequena, do interior. Sofre perseguição, mas usa estas memórias para criar uma personagem de uma série de ficção – com a qual tem relativo sucesso.

Mas em sua cidade é desconhecida, dada como morta por todos.

Com boas ideias que ora migram de um episódio antigo de Twilight Zone para uma edição de ação policial, “Sobre o tempo em que estive morta” é uma leitura agradável e aconselhável a todos que precisam se aceitar e encontrar seu lugar no mundo.