Com bloqueio para
terminar seu livro a escritora Cris é aconselhada pelo seu editor a
retornar para casa para “fazer as pazes com o passado” e romper
com o bloqueio.
Chegando lá não é reconhecida pelos habitantes!
[Opinião]
A graphic novel de
Daniel Esteves (roteiro) e arte Sueli Mendes, Pedro Kouyama e
Wanderson de Souza traz sua colaboração a um tema comum nestes
tempo: se aceitar e aceitar as limitações do mundo ao redor.
Cris é
homoafetiva e tem pai religioso em uma comunidade pequena, do
interior. Sofre perseguição, mas usa estas memórias para criar uma
personagem de uma série de ficção – com a qual tem relativo
sucesso.
Mas em sua cidade é desconhecida, dada como morta por todos.
Com boas ideias que ora migram de um episódio antigo de Twilight Zone para uma edição de ação policial, “Sobre o tempo em que estive morta” é uma leitura agradável e aconselhável a todos que precisam se aceitar e encontrar seu lugar no mundo.