Arkon é um bárbaro interdimensional que
surgiu na série dos Vingadores, veja suas primeiras aparições.
Em The Avengers #75 (aqui Heróis da TV
#41), Hank e Janet abandonam a equipe, iniciando ou
evidenciando um novo ciclo de personagens.
Mercúrio desesperado entra em contato com
os Vingadores para resgatarem sua irmã, a Feiticeira
Escarlate (e o Groxo, que ninguém se importa, tadinho),
sequestrada por Arkon quando estudava um tomo que devolveria
seus poderes recém desaparecidos. O sequestrador é o rei de um
mundo – Polemacus
– em outra dimensão que vive em constante guerra,
mas está perdendo a luz solar.
A solução são as explosões atômicas de nosso
mundo, que inexplicavelmente atravessam o elo entre os mundos e
ilumina o mundo dele!
Então o sujeito sequestra alguns físicos
nucleares e domina o segredo da energia atômica, tencionando dizimar
a nossa Terra e assim fornecer energia luminosa para seu mundo por
milhares de anos (santo Cristo, de onde eles tiram essas idéias?).
Note que aqui já fica evidente a tentativa de
Vanda em substituir seu poder mutante de probabilidades, por uma
“magia verdadeira”, coisa de iria vir à tona em vários momentos
na história da equipe.
Mas enquanto isso, lá no passado distante, a
mesma Vanda tem uma quedinha por Arkon, e seus colegas Vingadores
atacam, mas o governante vem ao nosso mundo para dar sequência ao
seu plano de destruição. No entanto, Homem de Ferro, Pantera
Negra e Thor criam e ativam uma engenhoca que restaura a
luz na dimensão de Polemacus, e assim ele não destrói nosso mundo
e se vai deixando a apaixonada Feiticeira Escarlate para trás.
Típica história resultado da histeria atômica,
com um mundo sobrevivendo com o fruto da destruição de outro.
Meses depois na edição #84 (Heróis da TV
#53), enquanto um atormentado Cavaleiro Negro tenta descobrir
se é escravo ou senhor de sua espada, temos a sua prisão por Arkon
e Encantor, a feiticeira asgardiana, que manipula o rei para atacar
os Vingadores com as mentiras de praxe para satisfazer as ilusões de
um tirano despótico.
Tudo é uma estratégia de trazer de volta a série
o elemento e espada & magia que fica muito adequado no traço de
John Buscema, e não me digam que não reconheceram um proto
Conan, o bárbaro em Arkon.
Em todas, texto Roy
Thomas e
arte John Buscema & Tom
Palmer.