Sou profundamente
ligado à Liga da Justiça. Foi o primeiro grupo de heróis
que vi num outro formato na série de TV Superamigos e trazia
uma série de personagens que individualmente eu gosto e me importo
com seus destinos. O ponto de partida do escritor é fazer o leitor
se importar com os personagens. A equipe sempre me fisgou.
No Brasil há lacunas
enormes entre o material que a EBAL publicou em Os
Justiceiros e o material que a Editora Abril começou a
traduzir em Batman – 1ª série, algo que com o lento
andamento da boa série Crises em Múltiplas Terras, com
apenas uma edição traduzida em uma desnecessário e encarecedora
capa-dura, não permitirá ver amostras de vários períodos breve.
Desde a Abril, publicou-se boas histórias de Gerry Conway &
George Pérez, JM DeMatteis & Luke McDonnell,
DeMatteis, Keith Giffen & Kevin Maguire, Dan Jurgens,
Grant Morrison & Howard Porter, Mark Waid & Bryan
Hitch, entre outros.
Esta edição marca um
momento logo após Crise Infinita quando o Universo DC
estava reorganizando-se e corrigindo novamente algumas cronologias. A
fase de Brad Meltzer à frente da equipe não é a minha
preferida (que é Gerry Conway/George Pérez no início dos anos
1980), mas certamente esta edição 0 (zero) é um acerto e
gratificante de ser lida. Ela trata de uma série de encontros entre
Batman, Mulher Maravilha e Superman ao longo dos
anos, de modo a estabelecer uma cronologia para a equipe e para o
futuro.
A Panini admite
que a Liga da Justiça é uma peça chave no relançamento da DC
Comics – em Os Novos 52 – e fico imaginando por que a
editora não expande os lançamentos da linha de R$ 1,99 para
englobar o novo status da editora. Seria uma alternativa interessante
para testar a aderência de alguns títulos.
De qualquer modo esta
edição de DC +Aventura é bem superior às apresentadas até
então. Não custa sugerir as edições Superman #666 e Batman
#666, excelentes histórias auto-contidas para os próximos
lançamentos.