É fato! Com mais
episódios – serão 13 nesta temporada – a série de TV The
Walking Dead tem uma narrativa diferente da primeira temporada.
Agora as coisas acontecem e há realmente um tempo para processar o
acontecimento antes que a próxima bomba caia.
De terror ou
thriller a série navega para um “drama num cenário
apocalíptico”. Ninguém tem medo dos errantes (os
zumbis, na terminologia da série) e estão mais dispostos a
evitá-los. O medo só existe se houver muitos errantes e o espaço
físico for curto e não houver saída.
Há sustos, sim.
Realmente quando os errantes entram em cena ficamos com a vívida
impressão que muitos irão morrer. À medida que surgem as fugas
mirabolantes pensamos “por que não pensei nisto antes?”, mas
lentamente as maneiras de escapar irão diminuir e logo haverá
repetições. Mas deixemos isto para o futuro.
Aqui temos a
continuidade da trama em que Carl Grimmes, filho de Rick
e Lori, é alvejado acidentalmente por Otis. Na
esperança de salvar o menino, Rick o leva, junto com Shane e
Otis para a fazenda de um idoso veterinário chamado Hershell, um
lugar paradisíaco neste inferno de mortos famintos e perseguidores.
O veterinário inicia a
extração da bala – que repartiu-se em seis – mas necessita de
mais equipamentos médicos que não possui em sua propriedade.
Otis, sentindo-se
culpado, aceita guiar Shane a uma escola onde conseguirão os
produtos e equipamentos necessários, enquanto o relutante Rick fica
para fornecer sangue para Carl.
Maggie, filha de
Hershell vai à floresta e traz Lori, deixando instruções para o
restante do grupo conseguir ir à propriedade.
Dale, percebendo
a febre de T-Dog, devido a um corte do braço no episódio
anterior, pede que Gleen leve-o, enquanto o restante do grupo
continua na estrada na esperança de ainda encontrar Sophia,
já desaparecida na floresta há um dia e meio.
Boa dose de suspense,
mas a dilatação da narrativa é bastante sentida e de repente
percebe-se que em dois episódios pouquíssima coisa aconteceu. Isto
pode influenciar negativamente a temporada.