Dilma Rousseff & o ex-Ministro dos Esportes Orlando Silva |
O jornal Estado de
Minas em quinta-feira, 27 de outubro de 2.011, página 4 publicou
uma matéria intitulada “Dez meses, seis ministros”,
relacionando o tempo da permanência no cargo de excelentíssima
senhora presidente do Brasil, Dilma Rousseff e seus ministros
que caíram.
Mas é bom lembrar que
entre o primeiro a cair (Antônio Palocci, 7/06/11) e o último
(Orlando Silva, 26/10/11) se passaram apenas quatro meses e
meio, o quê dá uma média ainda melhor!
Vamos ser didáticos e
lembrar?
Palocci, saiu em 7 de
junho. Era ministro-chefe da Casa Civil e aposta para um
perpetuação do PT no poder. Pediu demissão sob suspeita de
enriquecimento ilícito, quando ficou público que aumentou seu
patrimônio 20 vezes entre 2.006 e 2.010.
Alfredo Nascimento
(PR-AM), ministro dos Transportes, deixou o cargo em 06 de
julho, após denúncias de um esquema de superfaturamento em obras.
Somou-se a isto denúncias que seu filho também teve enriquecimento
suspeito.
Nelson Jobim,
ministro da Defesa desde a época de Lula. Fez várias
declarações polêmicas sobre os colaboradores diretos de Dilma e
informou que votou em José Serra em 2.010, adversário nas
eleições de Dilma. Foi demitido em 4 de agosto.
Wagner Rossi
deixou o governo em 18 de agosto. Ministro da Agricultura,
Rossi caiu devido a uma série de denúncias de irregularidades em
sua pasta, somada a uso de jatinhos de empresas de produtos
agropecuários.
Pedro Novais,
Ministro do Turismo, pediu demissão em 14 de setembro, alvo
de investigações da PF que levaram à prisão de seu número 2,
Frederico Costa. No início do ano tinha apresentado uma nota
fiscal de motel para restituição de despesas.
Orlando
Silva, Ministro do Esporte numa época de pré-Copa
2.014 e pré-Olimpíadas 2.016, onde o país está se
endividando para construir dois espetáculos que a nação não
necessita, está envolvido em denúncias de desvio de verbas
iniciadas pelo soldado da capital federal João Dias. Pediu
demissão em 26 de outubro de 2011 disposto a limpar a sua honra
ferida.
Como era bom o tempo de
Lula, que nunca via nada...
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Fonte: Estado de
Minas, 27 de outubro de 2.011, página 4, “Dez meses, seis
ministros”