Séries científicas
lotam a grande de programação dos canais de documentários como
Discovery Channel, History Channel e Nat Geo.
Além destes e dos desdobramentos deles (Discovery Travel &
Living, Discovery Home & Health), há uma dezena de
outros que não tem correspondente direto no Brasil como Channel
4.
Alguns programas são
interessantes para engenheiros, outros para militares, outros para
entusiastas de ficção científica (sci-fi) como eu.
No recente primeiro
programa da série Brave New World with Steph Hawking do
Channel 4 descobrimos que a Google, aquela empresa
desconhecida que tem tantos braços quanto (im)possível nas
mais diversas áreas, que começou com um sítio de busca eletrônicas
na Internet e que é dona, entre outros, do Orkut, do
Gmail e inclusive do Blogger (o sítio que hospeda este
blog) já desenvolveu uma tecnologia que permite que veículos
trafeguem nas mãos sem a necessidade de um motorista.
O sistema que usa o
princípio do sonar, enviando 64 raios laser e codificando a posição
dos objetos a partir da distância destes, permite que se marque um
destino e se vá até ele sem nenhum esforço real.
Você pode supor ser
sci-fi pura, mas o modelo é bem real e mesmo ainda não tendo sido
fabricado em série, nos EUA o estado de Nevada já
alterou sua legislação de modo que seja possível a autorização
para o uso deste veículo.
Qual o interesse do
Google?
Ora! Além da
tecnologia ser sua e vendê-la para as empresas automobilísticas,
existe um ganho “oculto”: ao marcar um destino através do painel
eletrônico no veículo, a empresa poderá cruzar os dados de sua
viagem com os dados de seu braço Google Earth, onde ela vende
propagandas, ou com os dados do Google Panoramio que vincula fotos a lugares – atualmente
um sítio “menor” da empresa. O cruzamento destas informações
irá possibilitar receber uma foto no celular (ou escanear de uma
revista) e “jogar” no sistema do veículo, que irá estabelecer a
rota mais econômica para o local e levá-lo, se assim desejar do
mesmo jeito que o Google Earth já sugere rotas para você.
Será assim tão
sci-fi? Lembre-se que já existem carros com dispositivos de
estacionamento eletrônico.
“O futuro não é
mais como era antigamente”.