Já disse antes que
quadrinhos militares não me fascinam (aqui). Nem os para-militares
como os X-Men da Marvel Comics. Se há alguma coisa de
útil no The New 52 é a tentativa de trazer novamente à tona
este tipo de quadrinho, assim como os de detetives, de heróis, de
equipes, de canalhas e de dançarinas.
Estão percebendo
novamente os quadrinhos como mídia e não como fim e de gênero
único. Algo que diga-se de passagem a CrossGen tentou com
relativo sucesso que não impediu sua falência.
Ou seja, uns funcionam,
outros não.
Seguindo o padrão do
que se viu até aqui há uma fuga de uma unidade militar, há a
apresentação de vários personagens, há como sempre a figura do
sujeito das regras (lembre-se que em Vingadores tinha o
Gyrich) e há um acidente que altera um membro dos Falcões
Negros. Maior detalhismo só vai ocupar linhas e não irá
produzir nada de interessante para você leitor.
A série de Mike
Costa, Graham Nolan (que trabalhou muitos anos em
Detective Comics) e Ken Lashley (finais sobre os esboços) me
lembra GI Joe's ou uma série de guerra qualquer e é tão
genérica que para lembrar o nome dos personagens eu teria que
navegar novamente entre as páginas (resta porém a imagem do
baixinho pouco sociável, e não eu não estou falando de Logan).
Fuja.