
Depois do relativo sucesso do trio Estelar (da cronologia dos Novos Titãs), Adam Strange e Homem-Animal na série semanal “52”, a DC Comics tentou tirar água de pedra em várias outras séries reunindo os mesmo personagens. Os últimos dias... é mais uma dessa séries e não oferece nada de divertido ao leitor. A publicação da série foi uma estratégia para ocupar as páginas de Dimensão DC de modo a alinhar toda a cronologia da editora, preparando-se então para o evento “A noite mais densa”.
Não posso afirmar que existiria algo mais relevante do que uma série que passa no futuro – e todo futuro nos quadrinhos é alternativo. Mas talvez existisse e poderia ter sido publicada.
Na série Green Lantern Corps, aquela série que mostra o dia-a-dia da Tropa dos Lanternas Verdes temos três frentes de ataque:
a) Em Daxam (aquele planeta de sol vermelho onde os habitantes tem o mesmo perfil dos kryptonianos, mas envenenam-se com chumbo), Sodam & Arísia enfrentam Mongul. A trama não renderia uma boa história pelos poderes de Sodam, mas em seu planeta natal seus poderes extras são cancelados e a Guardiã Cicatriz dificulta seu acesso à Ion – um ser de pura energia verde.
b) Em Korugar, mundo natal do ex-Lanterna Sinestro e da atual Lanterna e médica Soranik, a população que tem resistência à presença da força policial dos Guardiões do Universo devido à ditadura imposta por Sinestro, este aparece e revela ser seu pai! Ele também explica que a Tropa Vermelha sabe que ele tem uma filha, ainda que seja incapaz de identificá-la de imediato.

Alheio aos eventos desta série os Guardiões e Hal Jordan estão ausentes em busca da lanterna laranja, eventos ainda não publicados no Brasil, mas que transcorrem na série Green Lantern.
Bastante ação com roteiro de Peter J. Tomasi e arte de Patrick Gleason, que tem arte adequada ainda que eventualmente alguns aliens pareçam confusos.