
Em DC Special #29 de 1.977 o escritor Paul Levitz escreveu e Joe Staton desenhou uma história bastante funcional: Hitler tem planos de invadir a Europa durante o inverno de 1.940 e o agente Intrépido pede ajuda à Franklin Delano Roosevelt, que, impossibilitado de colaborar diretamente – os EUA não haviam entrado na Guerra ainda – envia homens misteriosos para impedir o plano.


Os 9 se unem para lutarem pelos céus de modo a impedir que o avião bombardeie Washington, DC e lá eles recebem o acréscimo do Superman. FDR salvo da morte certa pelo Átomo sugere a criação de uma equipe de heróis que será conhecida como Sociedade da Justiça da América.
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Os detalhes:
a) A Lança do Destino é a arma usada na crucificação de Jesus Cristo estabelecida em Weird War Tales #50. Voltarei ao assunto em breve, mas é sempre bom lembrar que ela deixava super-seres sob o domínio da pessoa que a possuía, sendo então, esta, a melhor desculpa para que os super-seres não terminassem a guerra de imediato.
b) Apesar da colaboração inicial de alguns heróis como Superman, Batman, Flash e Lanterna Verde, a Sociedade da Justiça tinha como característica agrupar personagens que não tinham revistas com seu próprio nome. Assim, à medida em que ganharam séries, eles se afastavam da equipe sendo substituídos por heróis que apareciam em revistas genéricas (Adventure Comics, All-American Comics, etecetera).
c) Apesar de não ser o primeiro líder, Falcão da Noite (Hawkman, no original) foi o personagem que mais tempo esteve na liderança da equipe clássica.
d) Em 1.982/83, Roy Thomas criou o conceito do “All-Star Squadron” uma equipe que atuou internamente nos EUA combatendo espiões e criminosos de guerra, além de eventualmente vilões, cientistas loucos e toda a patota comum. A equipe surgiu na manhã do ataque à Pearl Habor pelos japoneses. Voltarei ao assunto.
e) Após Pearl Habor a SJA chamou-se temporariamente “Batalhão da Justiça” e chegou a se desmantelar quando seus membros humanos se alistaram nas Forças Armadas.