tag:blogger.com,1999:blog-42044876303903975362024-03-28T12:03:19.388-03:00O silêncio dos carneirosQuadrinhos, Livros e Tudo o Mais!Unknownnoreply@blogger.comBlogger1899125tag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-10281666283227191022024-03-21T09:16:00.001-03:002024-03-21T09:16:33.047-03:00Joyland de Stepken King (Suma, 2018)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7irCyc92lHiSgU4beXHdkpYyYDD4hi1rzLOS2pLxvweFd4b1nPB0hw9GGAOBCH4g_HW0J3kRktq_Z1djRO-lgt-GN9LGPw2Cgz1fGnyJP5WeDFT_HM5-qkpL8D2lXkvFjdkSFUKhjq206f6dDbCyMuRTkcwwSZLCtCYN8zasYqbs_Y04YZ812xkgHmxTz/s816/Joyland,%20english.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="816" data-original-width="510" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7irCyc92lHiSgU4beXHdkpYyYDD4hi1rzLOS2pLxvweFd4b1nPB0hw9GGAOBCH4g_HW0J3kRktq_Z1djRO-lgt-GN9LGPw2Cgz1fGnyJP5WeDFT_HM5-qkpL8D2lXkvFjdkSFUKhjq206f6dDbCyMuRTkcwwSZLCtCYN8zasYqbs_Y04YZ812xkgHmxTz/w250-h400/Joyland,%20english.jpg" width="250" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Simpática novela de <b>Stephen King </b><span style="font-weight: normal;">publicada
no selo </span><b>Hard Case Crime</b> que aborda realismo fantástico,
uma investigação criminal e vários níveis de crescimento pessoal,
o 63º livro do autor (50ª romance e 43º em seu nome) nos apresenta<b>
Devin Jones</b>, um estudante universitário que a princípio aceita
trabalhar durante as férias de verão de 1973 no parque de diversões
“<b>Joyland</b>”, mas se vê confrontado com um rompimento e o
processo de superar isto.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB5KAbjJS6TQ-8LCjA_3qUJ9G0JYevZiU4d0MVMWdDnNvQnt1xCKfT5mL-ePcizDk21fj2jdPONQSXutFCP5TAAUeFbHesFvMSLm3eI9O9k0iqlKmpBY9A8_3PaEjjMaDyl-aefpZN-hcxJi3zHG2CtfRDA9ZpqlDvTOR_p_aVWtSYolsPbTmqXz5CFvDA/s875/Joyland,%20english%20e.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="875" data-original-width="583" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB5KAbjJS6TQ-8LCjA_3qUJ9G0JYevZiU4d0MVMWdDnNvQnt1xCKfT5mL-ePcizDk21fj2jdPONQSXutFCP5TAAUeFbHesFvMSLm3eI9O9k0iqlKmpBY9A8_3PaEjjMaDyl-aefpZN-hcxJi3zHG2CtfRDA9ZpqlDvTOR_p_aVWtSYolsPbTmqXz5CFvDA/w266-h400/Joyland,%20english%20e.jpg" width="266" /></a>Ao
mesmo tempo descobre que há um brinquedo que “pode ser”
assombrado e se afeiçoa a um garoto com uma doença muscular que
avança deixando sequelas em outros órgãos do corpo. <p></p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Ao investigar
a suposta assombração, vê indícios da ação de um <i>serial killer</i> que
conseguiu escondeu sua identidade habilmente. Ainda que não seja um livro
focado na investigação com profundidade, aborda de forma rápida o
processo em que Devin e dois amigos – que se tornarão amigos para
vida toda – trabalham na solução dos crimes. <br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Excelente
e rápido livro (240 págs), é impossível não sofrer junto com
“Jonesy” com suas dores e paixões, assim como não se angustiar
com a chegada da vida adulta – e responsabilidades – e também
não se encantar com a narrativa, muito bem construída e cativante. </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Apesar de não se passarem no mesmo universo ficcional, li no último
ano “<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/05/revival-stephen-king-suma-2015.html" target="_blank"><b>Revival</b></a>” e “<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2024/03/a-zona-morta-1979-stephen-king.html" target="_blank"><b>A Zona Morta</b></a>” que também tem
passagens importantes em circos e parques de diversões, mostrando
que o autor tem um fascínio pelo cenário.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Aconselho
a todos!</p>
<p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-77649192010202595952024-03-16T10:44:00.002-03:002024-03-16T10:44:28.658-03:00Wild Cards v10: Double Solitaire (1992) de Melinda M Snodgrass<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKClcpDCrqB8Sq_D7SBDhwhaowCUfSTDLWFJQOwaFbpD2ZNYUakf_hshtensdAmHoKRri0DbEIeuFa3vm2G0rvcX9_HVmouTaXkRz2HeP2YyljY2tfD2a1geWSHB_Ylj5qdCyMhPk4-kldseXQ4xQvwdBJeZZ6hryWZZc_KJcT7wLLNdjwQ5Qa4GF0oRdu/s598/Wild%20Cards%2010,%20Double%20Solitaire.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="395" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKClcpDCrqB8Sq_D7SBDhwhaowCUfSTDLWFJQOwaFbpD2ZNYUakf_hshtensdAmHoKRri0DbEIeuFa3vm2G0rvcX9_HVmouTaXkRz2HeP2YyljY2tfD2a1geWSHB_Ylj5qdCyMhPk4-kldseXQ4xQvwdBJeZZ6hryWZZc_KJcT7wLLNdjwQ5Qa4GF0oRdu/w264-h400/Wild%20Cards%2010,%20Double%20Solitaire.png" width="264" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Escrevo
isto em 16 de março de 2024 e ontem vi o lançamento do volume 33 de
<b>Wild Cards </b>onde o editor e escritor da série <b>George R R
Martin</b> faz questão de avisar que não é necessário ler os 32
livros anteriores para entender a trama. Bem… não era assim até o
11º volume que conclui o terceiro arco de histórias. As histórias
ali eram uma continuidade narrativa que, ainda que não se
concentrassem em um único personagem, tinham uma sequência que era
sim, muito necessário, a leitura anterior.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">“<b>Double
solitaire</b>” é uma novela que se passa ao mesmo tempo que o
volume seguinte “<b>Dealer’s Choice</b>” e narra a viagem de
<b>Tachyon</b>, agora em um corpo feminino e grávida, à <b>Takis</b>
para onde seu neto se dirigiu com <b>Durg</b> e <b>Kelly</b> após
roubar sua nave, a <b>Baby</b>. </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Este seria o livro seguinte a ser publicado pela Editora Leya quando o contrato foi rompido. A Suma informou em 2023, via rede social, que não tem planos para a publicação da história. <br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
romance é cheio de bons momentos como a dificuldade de Tachyon em
provar quem é, a negativa de <b>Fortunato</b> em auxiliá-lo (não
sem antes sugerir um ato sexual forçado para carregar os poderes do
ás), assim como a tentativa do “<b>Grande e Poderoso Tartaruga”</b>
em tirar casquinha em uma moça grávida, que foi estuprada e que, na
verdade, é seu amigo. Melinda M. Snodgras constrói estes e outros
momentos em que critica as questões de gêneros e ficam bem
inseridos na trama, como quando em Takis, Tachyon se torna o herdeiro
mas seu primo nega a ele o direito em função do corpo feminino –
além de uma relação complexa de amor, ódio e desejo entre eles.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Apesar
da negativa de Fortunato ele indica que <b>Jube</b> não é um
curinga, mas um alienígena que é membro da <b>NETWORK</b> – uma
extensa organização centrada em lucro e respeito a contratos – e
após surpresas e negociações Tachyon segue para seu planeta de
origem acompanhado de <b>Mark</b> <b>Meadows</b> e <b>Jay</b>
“<i><b>Poppinjay</b></i>” <b>Ackroyd</b>. Entre as surpresas o
fato que <b>Zabb</b>, primo de Tach, é piloto da Network e tem sua
própria agenda, faz com que o leitor ao longo de todo o volume
espere a traição.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Não
sou fã de Mark Meadows, um ás que drogas distintas liberaram
personalidades distintas, com poderes distintos, mas seu uso na trama
é muito adequado, especialmente porque uma de suas personalidades é
feminina, permitindo acesso ao ambiente em que Tach, agora <b>Tisiane</b>,
fica confinada. Jay Ackroyd é usado para narrar os costumes de Takis
e num determinado momento, fugir de uma ameaça. Com isto temos um
longo perfil da sociedade takisiana.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Melinda
Snodgrass</b> escreve bem e nos dá a angústia da gravidez e da
urgência do médico em retornar ao seu corpo, especialmente quando
se aproxima o parto. Em alguns momentos as relações são
abruptamente cortadas. <b>Drª Cody</b>, amante humana de Tech tem
boa participação no início, mas é reduzida a nota de rodapé,
assim como toda a trama da <b>Ilha Rox</b>. Fora um sequestro de
Tachyon/Kelly pelas forças de segurança com o objetivo de conseguir
informações, não há desenvolvimento maior.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Já
em Takis o desenvolvimento é adequado. Blaise, Durge e Kelly (ela no
corpo de Tach) se alinham a uma casa rival e logo o rapaz se torna
<b>RAIYIS</b> – o regente da casa – apesar de ser considerado uma
abominação e ficar claro que após a derrota da casa adversária
eles derrubarão o próprio líder.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
fim é bem legal e faz jus à série, tornando-se de longe um dos
melhores episódios até então – até porque é um romance de
escritor único e não uma coleção de contos contados em sequência
ou agrupadas.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">No
próximo volume retomamos nossa atenção à Ilha Roxy para encerrar
este ciclo. Veja aqui o review do volume anterior, <a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2024/01/wild-cards-v9-guerra-aos-curingas-2018.html" target="_blank">Guerra aos curingas</a>.<br /></p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Editado por George R
R Martin.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>ISBN
978-1-250-16813-9.</b></p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-2495851817590346782024-03-16T09:34:00.002-03:002024-03-16T09:34:44.686-03:00Icon vs Hardware: Worlds Collide, Act One (2023-2024)<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSaHk2y0OZT4ESyIlgiLLYsqRY6_NDtHVQldcy-SnQaGvX2M936qwObHrRIYnw2t5Dps5Z6a7zJjc1rWam_KKsybK5vS_SbGrbwfCGQMOWHsh8Hjf5ejeSAwOytIYXWWv2kqRSkREQ5JKhykmK_BEPQPFQoP2YNVI17ivSFAT_ICrAXNdB3J_lNWZ3-2Zp/w260-h400/Icon%20vs%20Hardware%20Vol%201.png.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="289" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSaHk2y0OZT4ESyIlgiLLYsqRY6_NDtHVQldcy-SnQaGvX2M936qwObHrRIYnw2t5Dps5Z6a7zJjc1rWam_KKsybK5vS_SbGrbwfCGQMOWHsh8Hjf5ejeSAwOytIYXWWv2kqRSkREQ5JKhykmK_BEPQPFQoP2YNVI17ivSFAT_ICrAXNdB3J_lNWZ3-2Zp/w260-h400/Icon%20vs%20Hardware%20Vol%201.png" width="260" /></a>“<b>Worlds
Collide</b>” é uma marca da <b>Milestone</b> assim como “crise”
e “guerra” provavelmente é de outras empresas de quadrinhos.
Originalmente foi publicado um evento em 1994 com o mesmo nome e em
2023 no aniversário da 30 anos de Milestone, quando a DC retornou a
publicar os personagens, surgiu uma nova trama.
</p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Nesta
versão que parece o “<b>Ano 2</b>” de alguns personagens, mas feita sem
brilhantismo. A arte de <b>Denys </b><b>Cowan</b> diversas vezes
parece inadequada ao propósito da série e inserir dois personagens
<b>DC Comics</b> na trama não rende nada, ainda que o uso de <b>Brainiac</b>
seja superior ao de <b>Vandal Savage</b>, este sim, um pastel de
vento.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Na
trama <b>Hardware</b>, perseguido por <b>Alva</b>, deseja a
tecnologia de ocultamento de <b>Icon</b> e ao investigar, descobre
que o herói é um alienígena. Buscando a nave dele, se depara com
uma tecnologia de viagem no tempo e passa a viajar criando paradoxos,
alguns divertidos e críticos. Num deles os policiais atiram em Hardware
que está protegendo Curtis. As balas ricocheteiam na armadura e
matam Alva. Mas quem leva a culpa? O negro no local do crime, que
sequer estava armado!
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
noves fora isto as tramas das viagens temporais rende pouco. Temos algo sobre o
passado de Icon em seu planeta de origem e o fato de que Curtis
(Hardware) tem um irmão desconhecido.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Numa
trama paralela, Icon, que tenciona direcionar a educação de Raquel,
e a coloca em um internato na Suíça, onde descobrimos que Savage é
o fundador da escola, quando Rocket avisa a Icon ele não dá
importância maior, ocupado com os paradoxos temporais criados por
Hardware. Isto a deixa insatisfeita, e <b>Xiomara</b> – vide <a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/02/icon-and-rocket-season-one-2022.html" target="_blank">Icon &
Rocket: Season One </a>- aproveita a oportunidade a fazer o convite o para que a adolescente
abandone Augustus, algo que ela aceita (o que é uma volta longa e
distinta mas equivale a uma trama das séries originais).</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Produzido
por <b>Reginald Hudlin</b> & <b>Leon Chills</b>; Denys Cowan &
<b>Yasmín Flores Montañez</b> “Icon vs Hardware” começa bem e
ousada, mas as rupturas entre as edições e o desenvolvimento da
parte final da história decepciona muito. <br /></p><p></p><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-83544765925983089152024-03-03T18:15:00.003-03:002024-03-03T18:15:45.473-03:00A Zona Morta (1979), Stephen King<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIMWyhWn7lMBpFHBWQqBTr7BLEdduHUpdXLj3lSzYtYKy83aOKf-3k0Ed1wnTN2WsYFr1nlR6cFo3UAKtoMuAJgicWWAwLBbETaaShyJDn250YyR6TJgpxBzqVspb1VsIRlOf0R5VvpwJRURIUulhcZrsP4Y5IC5kdb5NB-kD7QAb6kZNQGguLQuQevvNV/s281/A%20Zona%20Morta.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="199" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIMWyhWn7lMBpFHBWQqBTr7BLEdduHUpdXLj3lSzYtYKy83aOKf-3k0Ed1wnTN2WsYFr1nlR6cFo3UAKtoMuAJgicWWAwLBbETaaShyJDn250YyR6TJgpxBzqVspb1VsIRlOf0R5VvpwJRURIUulhcZrsP4Y5IC5kdb5NB-kD7QAb6kZNQGguLQuQevvNV/w283-h400/A%20Zona%20Morta.png" width="283" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>John
Smith</b> é um professor secundário que após um espancamento na
infância passou a apresentar uma “sensação” de previsão, algo
que se intensifica na vida adulta após um acidente de trânsito que o
deixa em coma por quase cinco anos. Ao retornar do coma ele consegue
consegue ler as pessoas ao tocá-las, mas não exatamente ler seu futuro.
A “leitura” não é algo ordenado. Ele vê que uma operação nos
olhos do filho de uma enfermeira é uma boa solução; o paradeiro da
mãe de seu médico – dada como morta na 2ª Guerra ou o anel de
casamento de sua ex-namorada, agora casada com um advogado com
inclinações políticas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Após
auxiliar em uma investigação policial em <b>Castle Rock</b>, descobre que
um político despreparado irá se eleger à presidência dos EUA e
colocar em risco o mundo. O quê deveria fazer? <br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Bem
dividido e deixando claro as inclinações políticas de King –
além de antever em décadas os políticos dos anos 2010/2020 -, “<b>A
Zona Morta</b>” mostra as consequências de poder ler o futuro e
acertar: quase sempre perder a amizade e as pessoas se distanciam
dele. Além das profundas críticas políticas, King também antecipa
a loucura da influência dos televangelistas, algo que também casa
com os problemas reais atuais, além da antiga questão acerca de Hitler: se pudesse voltar no tempo e matá-lo antes que ele iniciasse sua ascensão, você faria isto?
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Um
excelente livro que casa no padrão de pouco ou nenhum terror, apenas
uma história de fantasia bem narrada. (8|7|5)</p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-25848162391472754672024-01-30T14:44:00.000-03:002024-01-30T14:44:11.177-03:00Belas Maldições de Terry Pratchett & Neil Gaiman<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJw80kzSS1fOylq7mPFKCnYDJoPw8fo0CdvGY6t7Ao9oSyy26aAMko8PXrX4CRxqdfdw63tV__B_MMted98rA0stRn0wIWpPizkX_VPSmQsImVaOCPdSHCF0SP4To5DQk4jpJgTL8KF0uYKJAhhi2S39A9uUuiLcI_dgJKP694PIm9s-_jmq8Y_ZCGqyH/s752/Belas%20Maldicoes.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="519" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJw80kzSS1fOylq7mPFKCnYDJoPw8fo0CdvGY6t7Ao9oSyy26aAMko8PXrX4CRxqdfdw63tV__B_MMted98rA0stRn0wIWpPizkX_VPSmQsImVaOCPdSHCF0SP4To5DQk4jpJgTL8KF0uYKJAhhi2S39A9uUuiLcI_dgJKP694PIm9s-_jmq8Y_ZCGqyH/w276-h400/Belas%20Maldicoes.png" width="276" /></a>
Em 2024 é impossível desassociar “<b>Belas Maldições</b>” da
série de <i>streaming</i> que adapta o livro, disponível no serviço
<b>Amazon Prime Video</b> e talvez esta seja a melhor forma de curtir
a experiência: uma série de <i>streaming</i>, levemente engraçada
e dispensável. Você navega um pouco, assisti gastando algumas horas de vida e vinte minutos depois não se recorda de nada.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
trama é sobre o filho do demônio que encarnou na Terra e que levará
as tropas celestiais e infernais a um conflito em um futuro próximo, como foi previsto em
“<i>As justas e precisas profecias de Agnes Nutter, bruxa</i>”.
Como mestres de cerimônia desta imbróglio temos o demônio <b>Crowley</b>
e o anjo <b>Aziraphale</b>, ambos muito acostumados ao mundo terreno
e pouco disposto a abrir mão dele. De brinde uma confusão e o filho
do demônio é trocado na maternidade, assim o maligno não tem a
“orientação necessária” sobre o quê e como fazer.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
restante do livro se passa na última semana do mundo, quando o filho
do demônio deveria levar as tropas ao conflito.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Divertido
e leve, “Belas Maldições” é quase a justaposição de esquetes
de humor sobre o tema de encarnação de demônio, seitas malignas,
bruxas, caçadores de bruxas, os quatro cavaleiros do apocalipse
clássicos e versões modernas, profetas antigas (uma profecia feita
no século XVII deve ser reinterpretada no século XXI?) e a
divertida parceria dos apresentadores.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">É
leve, é divertido, mas é imensamente dispensável! É a típica
leitura sem compromisso em uma tarde de preguiça. Alguns capítulos
são muito divertidos, outros nem tanto. <br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Belas
Maldições. Terry
Pratchett & Neil Gaiman.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Bertrand
Brasil, 14ª edição. 2017.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>ISBN
978-85-286-2200-3</b>.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-72244900802186797632024-01-27T16:59:00.002-03:002024-01-27T16:59:51.909-03:00Mr Mercedes de Stephen King (Suma, 2016)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjm7W94BVyrm4Vjq2-yaW7aa7qf5BkxJunDeERtxMDKU9lYfhyphenhyphenUIVLt2HEInCbfg2D7k1uIfai5WbcgtNeWDA7PNiejgfJETPCBezmCtoxI_MdOm3Ha8S7dtwzWaC5xoWBEpE3WduuCW3L0Znc1ZWSFIBW_6YXhDU2Pi9WyCtqv9CJgIp2NHQsnbEPIQR8/s425/Mr_Mercedes_Stephen_King.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="296" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjm7W94BVyrm4Vjq2-yaW7aa7qf5BkxJunDeERtxMDKU9lYfhyphenhyphenUIVLt2HEInCbfg2D7k1uIfai5WbcgtNeWDA7PNiejgfJETPCBezmCtoxI_MdOm3Ha8S7dtwzWaC5xoWBEpE3WduuCW3L0Znc1ZWSFIBW_6YXhDU2Pi9WyCtqv9CJgIp2NHQsnbEPIQR8/w279-h400/Mr_Mercedes_Stephen_King.png" width="279" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">“<b>Mr
Mercedes</b>” é 65º livro de <b>Stephen King </b>– 52º romance
e 45º utilizando seu nome – e apresenta uma trama bem “feijão
com arroz” mas com excelente andamento. É um livro policial, ou um
<i>thriller</i>, mas pode ser possível que alguns leitores vejam
elementos de sobrenatural na trama.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Bill
Hodges</b> é um policial aposentado que está entediado e seriamente
pensando em suicídio. Ele tem uma vida simples e solitária pós
divórcio e longe da filha. É amigo do jovem <b>Jerome</b>, que lhe
faz alguns favores enquanto se prepara para a faculdade. O tédio
perigosamente corrói Bill que busca um significado para sua vida enquanto olha perigosamente para a arma de seu pai.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
último grande caso de sua carreira foi quando um homicida roubou um
carro <b>Mercedes</b> e atropelou em uma multidão que se inscrevia
para vagas de empregos em uma madrugada, matando oito pessoas, entre
elas um bebê de colo. Este caso ficou em aberto.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
assassino decide que quer mais e passa a enviar cartas e mensagens
para Hodges – usando uma rede social – e isto reanima o
ex-policial que faz contato com a herdeira de <b>Olivia Trelawney</b>,
a proprietária do veículo Mercedes. <b>Janey</b>, irmã de Olivia,
contrata Bill para investigar quem roubou o carro e que gerou a culpa
que levou Olivia ao suicídio. No contexto de uma visita da família
para o velório de Olivia conhecemos <b>Holly</b>, prima de Janey,
que se somará a Bill e Jerome na investigação.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Narrado
de forma ágil e com excelentes capítulos centrados no assassino –
sua identidade é de conhecimento do leitor - “Mr Mercedes”
mostra um homem doente que deseja se vingar em todos por causa de
suas frustrações e que manipula as pessoas. Há outras pessoas
doentes e manipuladoras no livro, quase todas detestáveis, mas o
vilão se destaca. Assim como sua relação com a mãe.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
construção do livro é boa, mas como o leitor toma conhecimento de
quando será o clímax muito cedo, isto atrapalha um pouco o ritmo,
sendo necessário posicionar o obrigatório <i>deus ex-machina</i> de
modo a resolver – ou explicar a solução – a trama, o que
incomoda um pouco; mas não muito. A própria alternância de Hodges
entre um aposentado deprimido, à beira do suicídio para alguém
mais ágil não convence plenamente, mas a simpatia pelos personagens
e o ódio pelo vilão fazem com que o leitor se incomode pouco com
isto.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Se
tornou uma trilogia, seguido por “<b>Achados e Perdidos</b>” e
“<b>Último Turno</b>” já publicados no Brasil.</p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Mr
Mercedes </b>(65 | 52 | 45)</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">ISBN
978-85-5661-002-0. 400 pgs.</p>
<p>Tradução
Regiane Winarski. <br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-87562408793859448422024-01-23T15:03:00.000-03:002024-01-23T15:03:43.248-03:00A vida compartilhada em uma admirável órbita fechada de Becky Chambers (2018, Darkseid)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ4EvwfKTNG2wb6ic33pIJZaCPjYbZNM03FnEKZ_DVbhg2APsZ2RGF1RkHf719opNZGEmgNJB96aYnaLBtLf4xut_x_n1PbWBMQoA52Uptm5_7Al1Twq8-SXwb_NyXxOwYyK6mLUlLsnFvnNohCr5JO0n_gpL1jizN7BgiVUeOQR7W5to4KIiXDRZTum8a/s471/A%20vida%20compartilhada%20em%20uma%20admir%C3%A1vel%20%C3%B3rbita%20fechada.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="315" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ4EvwfKTNG2wb6ic33pIJZaCPjYbZNM03FnEKZ_DVbhg2APsZ2RGF1RkHf719opNZGEmgNJB96aYnaLBtLf4xut_x_n1PbWBMQoA52Uptm5_7Al1Twq8-SXwb_NyXxOwYyK6mLUlLsnFvnNohCr5JO0n_gpL1jizN7BgiVUeOQR7W5to4KIiXDRZTum8a/w268-h400/A%20vida%20compartilhada%20em%20uma%20admir%C3%A1vel%20%C3%B3rbita%20fechada.png" width="268" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<b>Becky </b><b>Chambers</b> entrega um livro sobre busca de
identidade (e gênero, também) e o seu lugar na família que
constrói. Faz isto com elegância e uma leitura superficial não vê
o livro identitário que de fato é.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Na
trama a inteligência artificial da nave <b>Andarilha </b>é deixada aos
cuidados de <b>Sálvia</b> e <b>Azul</b>, que a instalam em um <b>kit</b>
que é um corpo artificial, com todas as funcionalidades de modo que pareça um ser humano padrão, para evitar
problemas legais, visto que este procedimento é considerado um
crime. Mas “<b>Sidra</b>” tem dificuldades de encontrar seu lugar
no mundo e conviver em seu corpo limitado. Em determinados momentos
tem problemas em apagar memórias, visto que sua capacidade de
armazenamento é “pequena”. É um conflito real, ainda que
romanceado: a busca para guardar, catalogar e indexar todos os bons
momentos de uma vida de modo a sempre estar vinculado a eles. Em outros acha que aquele não é o seu corpo de fato.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
trama de “Sidra” é entrecortada por capítulos que narram como a
criança <b>Jane</b>, uma catadora de lixo em um planeta que acumula
este resíduo é encontrada e acolhida por outra i.a. chamada de
“<b>Coruja</b>”. Chambers trata o <i>plot</i> com elegância mas
tudo deixa claro que é um planeta-lixo e uma raça de catadoras
clonadas em série, cuidadas por uma linha de “Mães” robôs que
as mantêm com o mínimo necessário para sua subsistência e não
pensam duas vezes em puni-las, em alguns casos, definitivamente.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Um
pouco arrastado no início, mas o tom do livro muda no terço final,
o que melhora sensivelmente quando o leitor descobre que é uma
alegoria sobre famílias e convivência harmônica entre seres, onde
cada um quer seu espaço e conviver com aqueles que lhe são caros.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Darkside.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">ISBN
978-8594-541215. 320 pgs.</p>
<p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-20346440491219976312024-01-14T15:21:00.003-03:002024-01-14T15:21:36.015-03:00Star Wars: O Império v1 (Panini, dez/2023)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxTUtU9sO0OukuaVx3jBFABwO1A-iKjl_AiaLOlE6uywAnlkjkBtGc6fD4HVMh8y7gOB-mVciAL-alG_6wHmgujh10mCsO_iCdhRW-75UWliVljFRbQB6Gy4IzwuPPdBCZju1Y9ZrN5zUki5Y2ujK92UjjboTdoO2JaqPr-JCJAuouQTb8irhIImPFhbBu/s359/Star%20Wars%20O%20Imp%C3%A9rio%20v01.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="359" data-original-width="243" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxTUtU9sO0OukuaVx3jBFABwO1A-iKjl_AiaLOlE6uywAnlkjkBtGc6fD4HVMh8y7gOB-mVciAL-alG_6wHmgujh10mCsO_iCdhRW-75UWliVljFRbQB6Gy4IzwuPPdBCZju1Y9ZrN5zUki5Y2ujK92UjjboTdoO2JaqPr-JCJAuouQTb8irhIImPFhbBu/w271-h400/Star%20Wars%20O%20Imp%C3%A9rio%20v01.png" width="271" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Sou
um fã tardio de <b>Star Wars</b>. </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Realmente eu assisti a “<b>O
retorno do jedi</b>” no cinema, entendendo pouco ou nada à época.
Daí o quê me alimentou foram alguns poucos quadrinhos da série da
Marvel Comics publicados em “<b>O incrível Hulk</b>” da <b>Editora
Abril</b>. Já nos anos 1990, mais de dez anos depois do filme eu
tive acesso aos quadrinhos da <b>Dark Horse</b> – a série que
marcaria a retomada nos EUA mas que aqui ficou apenas na base do
“<i>isto é tudo, pessoal</i>”. Depois os novos romances (a
partir de 1995), o relançamento de cada um dos filmes e
posteriormente o lançamento da versão remasterizada em VHS, para
então chegar à nova trilogia. Fui bombardeado com material Star
Wars dos 8 aos 30 – e continuo até hoje.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Sim,
eu viajei de ônibus para Teixeira de Freitas para assisti “<b>Uma
nova esperança</b>” em cinema, fato que se repetiria no terceiro
episódio desta trilogia; mas no exato momento do "Episódio II" eu já tinha me afastado momentaneamente, o quê é fácil de explicar pois “Uma nova esperança” foi
apresentado como um fenômeno cultural, só compreensível totalmente
quando filtrado pela nostalgia. Nesta fase eu já acreditava que
“<b>Guerras Clônicas</b>” seja a série em animação 2D, seja a
série de animação gerada em computadores era a mídia que melhor
trabalhava alguns conceitos, em especial <b>Anakin Skywalker</b> que,
no meu entender, era mal apresentado no cinema.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Tive
algum contato com o material do fim do período da Dark Horse, já no
século XXI, e tenho uma grande curiosidade sobre como foi a
transição entre “República” e “Império”, logo após a
<b>Ordem 66</b>. Mas é pacífico para mim que a <b>Disney</b> criou
o selo <b>Legends</b> onde pôs todo o material deste período, uma
grande selo alternativo para as história de Star Wars, já que este
material “atualmente” não é válido para a continuidade dos
personagens. Observe que <i>atualmente</i> está entre aspas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Esta
edição nacional da Panini Comics é a primeira de 24 de uma série
que pretende publicar – e republicar algo, claro – material de
“<b>Star Wars: Republic</b>” (a partir do 78, nov/2005) e “S<b>tar
Wars: Dark Times</b>”, a série que continuou após o fim de
“Republic” e junto uma dezena de edições especiais e
minisséries.</p>
<p align="justify" style="font-style: normal; line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;">Nesta edição 1 temos Star Wars: Republic
78-80, Star Wars: Purge (2005), Star Wars: Purge – Seconds to Die e
Star Wars: Purge – The Hidden Blade. “<b>Lealdades</b>” (<b>Star
Wars: Republic 78 </b>de <b>John Ostrander</b>, <b>Luke Ross</b>,
<b>Jason Keith</b>) nos apresenta <b>Sagoro Autem</b>, ex-membro da
Marinha Imperial agora perseguido e mostra que o Imperador quer
reescrever o fatos sobre o atentado a si. “<b>Rumo ao desconhecido</b>”
parte 1 e 2 (<b>Star Wars: Republic 79-80</b> de <b>Welles Hartley</b>,
<b>Doug Wheatley</b>, <b>Chris Chuckry</b>) mostra dois
comportamentos distintos. <b>Mestre Hudorra</b> libera sua <i>padawan</i>
e pede que ela viva até que haja o momento de reagrupar a <b>Ordem
Jedi</b>, algo que ele não acredita, enquanto em <b>Nova Plympto</b>
o <b>Mestre Dass Jennir </b>se alia ao nosauriano <b>Bomo Greenbark</b>
– já apresentado no Brasil, quando da tradução da série “<b>Dark
Times</b>”. Jennir após uma viagem a <b>Coruscant</b> decide
retomar a Nova Plympto e continuar ao lado de Greenbark combatendo
troopers e agentes do Império.</span></p>
<p align="justify" style="font-style: normal; line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;">“<b>Expurgo</b>” (Star Wars: Purge de
Ostrander, Wheatley e <b>Ronda Pattison</b>) mostra <b>Darth Vader</b>
sendo atraído para uma reunião de <i>jedi</i> sobreviventes e
exterminando-os. <b>Star Wars: Seconds to die</b> de Ostrander, <b>Jim
Hall</b>, <b>Alex Lei</b> & <b>Mark McKenna </b><span style="font-weight: normal;">e</span>
Pattison mostra a <i>jedi</i> <b>Sha Koon</b> enfrentando Darth Vader
com o pretexto de tomar seu lugar como servo do Imperador. Por fim,
<b>Star Wars: Purge – The Hidden Blade</b> de <b>Haden Blackman </b>e
<b>Chris Scalf </b>mostra Darh Vader na perseguição a um <i>jedi</i>
que o ilude para destruir seu armamento e seus soldados. A arte desta
história chama muito a atenção.</span></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black;"><span style="font-style: normal;">Em
termos de arte o volume é inconsistente </span><span style="font-style: normal;">e
o próprio roteiro é bastante redundante: um </span><i>jedi</i><span style="font-style: normal;">
ou um núcleo </span><i>jedi</i><span style="font-style: normal;">
sobrevivente, Darth Vader descobre a localização, alguns
enfrentamentos e o resultado final. Ainda assim, para fãs da série
cinematográfica, este material pode oferecer alguns momentos
divertidos, ainda que absolutamente previsíveis.</span></span></p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-86961649183566599872024-01-14T12:03:00.003-03:002024-01-14T12:03:49.731-03:00Por Deus, pela pátria e pela Coca-Cola de Mark Pendergrast (1993, Ediouro)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggjTTCPT2ZFxsPa9AYzNX42bCuIXj26LWX6oOtZgc655T1hwC9wvHjzGG1ZZ3P30rrpW1haLRi7RcJXN3WcfYkJS3cxq9MtQ7PeGgbYJMgYi3ShGj_4XAkbnwuYN4joVXKJHevFhIW8EXJe6Hzdw7Mj7jC9W5S0zP6noZ_k9AaxK1gy7-gsAxr8p1Go0jU/s424/Por%20Deus,%20pela%20patria%20e%20pela%20Coca-cola.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="315" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggjTTCPT2ZFxsPa9AYzNX42bCuIXj26LWX6oOtZgc655T1hwC9wvHjzGG1ZZ3P30rrpW1haLRi7RcJXN3WcfYkJS3cxq9MtQ7PeGgbYJMgYi3ShGj_4XAkbnwuYN4joVXKJHevFhIW8EXJe6Hzdw7Mj7jC9W5S0zP6noZ_k9AaxK1gy7-gsAxr8p1Go0jU/w298-h400/Por%20Deus,%20pela%20patria%20e%20pela%20Coca-cola.png" width="298" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Em
1993 quando “<b>Por Deus, pela pátria e pela Coca-Cola: A história
não-autorizada do maior dos refrigerantes e da companhia que o
produz</b>” de <b>Mark Pendergrast</b> foi publicado no Brasil eu
era leitor assíduo de VEJA e desejei o livro de imediato. Pelas idas
e vindas do destino só o adquiri em 2016 em um derrame de livros –
alguns de gosto duvidoso, confesso – possibilitado pelos ganhos da
época (2016-17 eu consegui a proeza de também trabalhar no setor de
educação sem deixar o emprego principal).
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Como
o que fácil vem, fácil fica no fundo do baú, “<b>Por Deus...</b>”
ficou no fundo do armário por mais seis anos, apesar de algumas
tímidas tentativas de iniciá-lo. Finalmente em 2022 iniciei um
projeto de ler todos os volumes que já tenha adquirido e o livro
entrou na fila.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Primeiro
é necessário explicar bem que é um livro histórico. Ela conta a
história das pessoas que criaram a Coca-Cola, do processo de criação
(no apêndice há a fórmula e o último capítulo revela o porquê
de não ser um segredo tão importante assim), a história das
pessoas que compraram a marca e que a transformaram em um
refrigerante presente em qualquer lugar do planeta, assim como também
contam boa parte a história de seu principal concorrente, a <b>Pepsi</b>
e de como ambas as marcas tiveram ligações no poder. Em especial é
relevador que <b>Richard Nixon</b> tenha sido garoto-propaganda da
Pepsi e que tenha viajado a América a soldo do refrigerante após a
sua derrota tornando-se conhecido e permitindo que na campanha
seguinte fosse eleito.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
livro é essencialmente histórico e aborda com detalhes as questões
de publicidade da empresa, suas escolhas, acertos e erros. As
tentativas de de dissociar da cocaína presente nas primeiras versões
do refrigerante, assim como a curiosa questão de se referir à dose
de Coca-Cola como “<i>pico</i>”, a criação do refrigerante diet
– o primeiro foi o “<b>TaB</b>” que durou até 2022 e que nunca
ouvi falar, a aquisição da <b>Columbia Pictures </b>nos anos 1980
(e seus acertos com “Os Caça-fantasmas” e o fracasso com
“Ishtar”), a fundação da <b>Tri-Star</b> e sua fase final se
concentra no lançamento da “<b>Diet Coke</b>” (a empresa tinha
escrúpulos em lançar um produto com uma alteração da fórmula
porque dizia que a fórmula era perfeita) e o polêmico lançamento
da “<b>New Coke</b>” que foi feito nos EUA e Canadá e criou uma
onda de saudosismo sem precedentes. Resultado: com as críticas à
nova fórmula a antiga retornou com enorme força e retornou o
domínio do mercado - “New Coke” continuou a existir, sendo
descontinuada apenas no início da década de 2020.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Um
livros obrigatório para entender algo sobre o poder da nostalgia e
como a publicidade afeta o público. Evidente que a escrita estranho
um pouco, seja pela ocupação física das páginas, seja pelo método
de divisão de assuntos (os sub-capítulos). Mas vale e muito a
leitura.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Ediouro.
ISBN 85-00-72493-5.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">472
pgs. 1993.</p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-1068086763420607462024-01-14T08:56:00.005-03:002024-01-14T08:56:40.421-03:00O efeito He-man de Brian Brown (2023, Mino)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi335D347vCK1FNUTKhGwpymPuNJZHBhaj_9-GMgFi1uaFqeGaamEbEgnWzz4zyFve1-s8Pp2efwZwe4ODqEmXigQdoHVMeM16hK-Do2cPPlnjzjnnwwgdnDMMfc1oBm7HY1k-jExBFiMEcxIVWGggYIeDXRH7Y7uX9qiKc2gdzwwwDUV8LE8Df8XqEigWt/s425/O%20efeito%20He-Man.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="301" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi335D347vCK1FNUTKhGwpymPuNJZHBhaj_9-GMgFi1uaFqeGaamEbEgnWzz4zyFve1-s8Pp2efwZwe4ODqEmXigQdoHVMeM16hK-Do2cPPlnjzjnnwwgdnDMMfc1oBm7HY1k-jExBFiMEcxIVWGggYIeDXRH7Y7uX9qiKc2gdzwwwDUV8LE8Df8XqEigWt/w284-h400/O%20efeito%20He-Man.png" width="284" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">“<b>O
Efeito He-Man: como a indústria dos brinquedos moldou sua infância
pelo consumo</b>” de <b>Brian “Box” Brown </b>é um livro em
formato de quadrinhos que narra como a publicidade americana
interferiu em questões de Estado (1ª Guerra Mundial, a questão da
Guatemala), comportamento (fumo, sufragistas, questões raciais) e a
padronização dos gostos de consumo ao logo do século XX, mas em
especial a partir do início dos anos 1.980 incutiu em crianças o
desejo de consumo através de desenhos animados – que não passavam
de longos comerciais dos produtos da indústria de entretenimento –
e como isto se reflete na criação de um saudosismo artificial, seja
pela ideia de adquirir produtos que na infância não foi possível
(ou que foram perdidos), seja pela ideia de que as versões que foram
apresentadas naquele período é que eram as perfeitas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Com
isso o livro resgata uma série de questões da indústria de
entretenimento como o domínio público da primeira versão de
<b>Mickey</b>, a história de sucesso de <b>Star Wars</b> com a
indústria dos brinquedos e sua aquisição pela gigantesca <b>Disney</b>
e a divertida relação “<b>G.I. Joe</b>”/”<b>Transformes</b>”
assim como sua exploração nas animações: quando lançados havia
uma proibição de comerciais em forma de desenho, mas uma conjunção
entre o governo <b>Reagan</b> (a partir de 1.980), nova regulação
da agência de publicidade e a <b>Marvel Comics</b> permitiu o
sucesso. Em teoria os desenhos, no primeiro momento, faziam
comerciais dos quadrinhos.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Ao
fim o autor escolhe o visual de <b>He-Man</b> (um boneco criado após
o projeto de uma linha de brinquedos que explorava “<b>Conan, o
bárbaro</b>” ter sido vetado pela violência do filme) como
simbólico e acompanha os lançamento desta linha e seus sucessivos
relançamentos. Ao final aponta como a absorvição de marcas como
“Star Wars” por grandes conglomerados apenas torna mais intensa
as questões de falsa nostalgia e o questionamento de fãs antigas
sobre questões raciais. Algo que pode ser visto nas polêmicas
decorrente do caso do acordo BBC/Disney referente à “Doctor Who”
(e não citado no livro). Um grande conglomerado absorve uma
marca/produto – aqui apenas direitos de distribuição fora do
Reino Unido – e a “contamina” com sua “agenda”.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">É
um livro rico em questionamentos e apesar de não ter relação
direta alguma deve ser bem apreciado por espectadores da série
“<b>Brinquedos que marcaram época</b>” (Netflix, 2017).</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Editora
Mino. ISBN 978-6589-767-476.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Setembro
de 2023. 272 pgs.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-24621500656341028772024-01-14T08:17:00.006-03:002024-03-16T10:47:00.882-03:00Wild Cards v9: Guerra aos curingas (2018, Leya/Omelete)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjpfP1vja7wjbzTuT_HLwK_JD7tKrbg6X67X8Hdhg_vcpoLNan8SiFWh1zQoFOQrFVDuQTNe7HxvkmGBxY2Wg-OVyzs2a0eR0md8pOnpFZwE6z9OjTvbbq96hm07fu7eCloKH1eS5O3GmeSwAqP1Wpz_GWkDYK6tHR-1wqewY2CFs2i-RGPCY8I5oUxEC3/s442/Wild%20Cards%20v9,%20Guerra%20aos%20curingas.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="442" data-original-width="313" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjpfP1vja7wjbzTuT_HLwK_JD7tKrbg6X67X8Hdhg_vcpoLNan8SiFWh1zQoFOQrFVDuQTNe7HxvkmGBxY2Wg-OVyzs2a0eR0md8pOnpFZwE6z9OjTvbbq96hm07fu7eCloKH1eS5O3GmeSwAqP1Wpz_GWkDYK6tHR-1wqewY2CFs2i-RGPCY8I5oUxEC3/w284-h400/Wild%20Cards%20v9,%20Guerra%20aos%20curingas.png" width="284" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Segundo
livro da trilogia “<b>Rox</b>” (ou “<b>Saltadores</b>” a
tradução exata do termo em inglês, pois “Rox” faz referência
ao novo nome da <b>Ilha Ellis</b> onde os saltadores se escondem) e
último livro da série publicado no Brasil ainda pela primeira
editora, a <b>Leya</b>, que em março de 2024 completará seis anos
da publicação sem o final e sem volumes inéditos, ainda que tenha
existido um conto chamado “<b>O reciclador</b>”. “<b>Guerra aos
curingas</b>” é uma continuação direta do <a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/06/wild-cards-v8-luta-de-valetes-editado.html" target="_blank">volume anterior</a> e a
partir daqui há alguns <i>spoilers</i>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Dr
Tachion </b>foi aprisionado por seu neto no corpo de uma amante. Não
satisfeito <b>Blai</b><b>s</b><b>e</b>, o neto, o estupra com certa
regularidade. Tachion é preso em Rox e as pessoas acreditam que ele
foi morto em um conflito com curingas, talvez por vingança de sua "traição" à Hartmann. Além de “<b>Amantes</b>”
de <b>Melinda M. Snodgrass</b>, que narra a trama do imbróglio
familiar com tons edipianos, corta o livro o conto “<b>A tentação
de Hieronymus Bomba</b>” que se aprofunda na história de <b>Bomba</b>,
um gigantesco coringa que bombeia merda e controla Rox, levando-o ao
conflito com Blaise por questões de poder.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Capitão
Viajadão</b> retorna para a trama do resgate de sua filha, morando
algum tempo em Rox e amarrando as tramas do alienígena Durg (um ex-desafeto de Tachyon que habita na Terra há alguns anos) que levará ao corte para os volumes seguida com bastante lógica. As tramas da prostituta <b>Veronica</b> que
deseja vingança por sua amante (“<b>Montadores</b>” de <b>Lewis
Shiner)</b> e <b>Jerry Strauss</b> que deseja vingança contra o
advogado que matou seu irmão se cruzam novamente (“<b>Ninguém age
sozinho</b>” de <b>Walton Simons</b>) pois o advogado é o
responsável pela orientação de sequestro de corpos. Explico: ele
saltam um milionário de seu corpo para o corpo de um curinga e o
chantageiam a transferir sua fortuna para os responsáveis. Veronica
e Jerry já haviam sido apresentados aos leitores no <a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/06/wild-cards-v8-luta-de-valetes-editado.html" target="_blank">volume anterior</a>.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Ichiko</b>,
a dona de uma rede de prostituição e mãe de <b>Fortunato</b>,
falece neste volume – e Fortunato, em um mosteiro no oriente não
retorna à América para o funeral.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Croyd</b><span style="font-weight: normal;">,
</span><span style="font-weight: normal;">agora um gigantesco morcego,</span>
retorna mas como auxiliar na trama “<b>Vacila o claro agente, de
fraquezas; mas a noite se atira para a presa</b>” de <b>Walter Jon
Williams</b> onde um ás com múltiplas personalidades se envolve com
uma saltadora ou mesma tempo em que cooptado por Bomba para resgatar
Tachion. Este personagem tem o clássico poder das trevas –
transporte nas sombras, desaparecer nas sombras, sugar luz, calor e
vitalidade, mas é apenas uma das personagens do ás que um dia
serviu à <b>Hartmann</b>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Talvez
o único conto bem previsível seja “<b>À espera da morte</b>”
de <b>John J. Miller</b> que resgata novamente o <b>Arqueiro Brennan</b>
para (novamente) uma última missão depois que <b>Jennifer</b> é
ferida em um ataque de agentes de <b>Kien</b>. É ruim porque ele
fica solto na trama, claramente utilizando-se um personagens que
agradava o leitores, um misto de <b>Jon Sabble Freelancer </b>e
<b>Arqueiro Verde</b> ambos da fase de <b>Mike Grell </b>com alguma
coisa de <b>J</b><b>usticeiro</b>. Terminada sua trama ele
(novamente) retorna para seu refúgio.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Principal
incômodo do livro fica para a uma cena com o “<b>Grande e Poderoso
Tartaruga</b>” que se enamora pelo corpo que o Tachion está
habitando – é que está grávido! - e fica subentendido que sugere
sexo com a moça. Uma moça que ele conheceu horas antes e que, na
verdade, é um amigo seu. Ainda assim o livro é bem feito e há um
gancho enorme para o volume seguinte que infelizmente ainda tem um
senão: a trama do arco “Rox” não termina no volume X!
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
volume X é um romance chamado “<b><a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2024/03/wild-cards-v10-double-solitaire-1992-de.html" target="_blank">Double Solitaire</a></b>” da
Melinda Snodgrass que dá continuidade uma das das tramas deste
volume. A conclusão ficou para o volume XI “<b>Dealer’s choice</b>”.
Ou seja para terminar a trama é necessário a publicação de dois
volumes.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Os
direitos da série no Brasil estão com a <b>Editora Summa</b> mas
seu perfil no <b>Twitter/X</b> disse ao final de 2023 que não havia
planos de publicação de material relacionado à série em 2024. A
editora foi obrigada a publicar a série desde o início e publicou
até o livro 7, concluindo o arco anterior. Em função de preços ao
consumidor, já que as versões da Leya eram fáceis de encontrar e
geralmente com custo bem inferior, “<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/02/wild-cards-v6-as-na-manga-george-r-r.html" target="_blank">Ás na manga</a>” (Livro 6) e “<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/03/wild-cards-v7-mao-do-homem-morto-george.html" target="_blank">A mão do homem morto</a>” (Livro 7) foram oferecidos em formato <i>e-book</i>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Veremos
se a futura série de TV permite o retorno dos volumes ao Brasil.
Aguardemos mais um pouco.</p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-6287307411837253382023-12-12T19:26:00.002-03:002023-12-12T19:30:01.158-03:00Red Shirts de John Scalzi (Aleph, 2021)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt3WkqLLGgoxeCF5zHAjVnTtlbszwLOghXKyWgB8yS6bQ2VcDHnM0c9o5G97hWTWmpAPBxhty748jYZrSC61HUKw49IQ2DDW74kmfa_8LEI0BSCkKy7rxK0aaIcpwFqo9-6p-BFYrbMUmNythMwMI67wPO7TiTHLLE1tDq6jMSPOjZh1ltmjgmqI8uZn2q/s640/Red_Shirts.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="439" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt3WkqLLGgoxeCF5zHAjVnTtlbszwLOghXKyWgB8yS6bQ2VcDHnM0c9o5G97hWTWmpAPBxhty748jYZrSC61HUKw49IQ2DDW74kmfa_8LEI0BSCkKy7rxK0aaIcpwFqo9-6p-BFYrbMUmNythMwMI67wPO7TiTHLLE1tDq6jMSPOjZh1ltmjgmqI8uZn2q/w275-h400/Red_Shirts.jpg" width="275" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Um
quinteto de oficiais de baixa patente chegam à nave<b> Intrepid</b>
e passam a perceber que a rotatividade de alferes naquela nave é
superior ao aconselhável para sua própria saúde e segurança,
além de sutis detalhes que mostram que seus oficiais superiores
tomam decisões poucos lógicas que não detalham todas as
informações aos seus subordinados, raramente são feridos de modo
definitivo e os expõem a riscos desnecessários.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
alferes <b>Andrew Dahl</b> vai à fundo em sua busca pela “verdade”
e acaba se deparando com um grande segredo que, é claro, mudará sua
vida e de todos os envolvidos. E a exploração deste segredo leva
ele, seus amigos e o leitor a uma aventura pouco usual no ramo das
séries de ficção científica.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Scalzi
é um hábil escritor e transforma uma piada estendida em uma novela
– e a versão física da editora Aleph tem o cuidado de estender
ainda mais tudo, com páginas apenas com o número dos capítulos e
entre linhas maior que o necessário. No início me pareceu bastante
divertido, mas a partir de um determinado momento parece novamente
aquele filme de Sessão da Tarde: você assiste, mas dez minutos
depois tem uma lembrança distorcida, baseada apenas nas lembranças
das melhores sequências. Digo “novamente” porque li uma novela
mais recente do Scalzi “<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2022/04/the-kaiju-preservation-society-2022.html" target="_blank">The Kaiju Preservation Society</a>” que
parece-me a mesma coisa.</p>
<p style="text-align: justify;">Talvez
a grande mudança seja para fãs da franquia <b>Star Trek</b> de onde
vem o termo “<b>red shirts</b>” (“camisas vermelhas”). Em
Star Trek havia um grande número de mortes de pessoas que usam as
tais camisas vermelhas, o quê sempre foi uma fonte de piada para os
fãs. Após a leitura desta novela fica evidente o descuido e a
problema de alguns roteiros e soluções adotadas nas séries, algo
que Scalzi usa para construir o absurdo das decisões e situações
na Intrepid. A sequência da “<b>Caixa</b>” e a explicação da
solução para o oficial de Ciências é impagável e rende bons
momentos e uma boa lembrança. Mas a novela é isso: boas piadas no
terço inicial e algo meio que esquecível no geral.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-49073653575667190292023-12-09T11:12:00.001-03:002023-12-09T11:12:08.935-03:00Palavras de radiância de Brandon Sanderson (Trama, 2023)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ1TIPxFS9cdLUMIiFcQeUmWAav5Q_iETy01b8dUnUgwgo5Pg6Nnci0NSvPRTp6EUTASzGqGsgtuJBTQsY8WGc8hBk4O8Ctco1FmVtmfduB7MXxtVE7d30YAwhG6lEOx5BMq7y4NQYKt3v_g9RgAEXNldgtTiRqbwNS5py74Y2UmdqV35IIdyjSos_d9pD/s1500/20231021_150516.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1009" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ1TIPxFS9cdLUMIiFcQeUmWAav5Q_iETy01b8dUnUgwgo5Pg6Nnci0NSvPRTp6EUTASzGqGsgtuJBTQsY8WGc8hBk4O8Ctco1FmVtmfduB7MXxtVE7d30YAwhG6lEOx5BMq7y4NQYKt3v_g9RgAEXNldgtTiRqbwNS5py74Y2UmdqV35IIdyjSos_d9pD/w269-h400/20231021_150516.jpg" width="269" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Grandioso
é uma palavra adequada como adjetivo para “<b>Palavras de
radiância</b>”. Sim, ele é uma continuação do <a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/05/o-caminho-dos-reis-de-brandon-sanderson.html" target="_blank">volume anterior</a>
no sentido antigo: não é possível ler o segundo sem ler o
primeiro, pois as tramas continuam. No entanto, a capacidade de
<b>Brandon Sanderson</b> em narrar as tramas se amplia.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
livro é narrado do ponto de vista de vários personagens, ainda que
<b>Kaladin</b> e <b>Shallan</b> se sobressaiam. <b>Dalinar</b>,
<b>Adolin</b> e <b>Navan</b><b>i</b> também são personagens
narradores – e o <b>Riso</b>, claro – mas não tem capítulos que
se assemelham ao volume dos dois jovens, especialmente Shallan que
tem sua história narrada em <i>flashbacks</i>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>[A
trama – </b><i><span style="font-weight: normal;">há spoilers!</span></i><b>]</b></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Jasnah
Kholin</b> teme que a jovem Shallan saia de seu controle e cria um
“noivado casual” entre a jovem e seu primo Adolin – filho de
Dalinar. A intenção é controlar a moça, mas um ataque faz com que
Jasnah seja declarada morta e Shallan, com seu espreno sobrevivem ao
naufrágio, indo em direção às <b>Planícies Quebradas</b> e, no
caminho, crescendo como personagens e se associando com vários tipos
exóticos.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
núcleo formado por Kalandin, Dalinar, Adolin e Navani enfrenta uma
trama política onde <b>Sadeas</b> tenta implantar a dúvida sobre a
sinceridade de Dalinar em suas decisões mais recentes para unificar
os objetivos dos príncipes. O <b>rei Elhokar </b>também não ajuda!
Ele é perigosamente invejoso do papel dos outros em seu reino e dá
espaço para que as decisões de seus auxiliares sejam postas em
dúvida.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Feridas
são reabertas quando <b>Amaram</b> retorna – personagem central
das tramas de Kaladin no volume 1 – e, por amizade, Dalinar o
convida para refundar os <b>Cavaleiros Radiantes</b>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
livro é divididos em cinco partes e todas possuem excelentes ações
de final de capítulos. O desenvolvimento de Shallan e seu
envolvimento com os <b>Sanguespectros</b>; as lutas por armaduras com
resultados impressionantes; a queda nos abismos. Assim o livro é
desenvolvido com um crescendo! Até os interlúdios são
impressionantes quando temos noção de que os parshendianos tem mais
formas – cada qual com sua funcionalidade – e descobriram mais
uma, especialmente terrível.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Mesmo
<b>Szeth</b>, o assassino de branco, evolui como personagem,
transcendendo no fim – tornou-se algo novo.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Sanderson
entrega um livro estupendo, fantástico, grandioso! Divertido e
honesto no que se propõe de ser um capítulo de um épico. Ao final
você fica com a pulga atrás da orelha sobre como é conveniente que
tantos radiantes sejam personagens ligados ao núcleo da série.
Também incomoda um pouco a teimosia de Kaladin em evitar ser um
herói, ainda que seja desda sempre alguém responsável pelos seus –
o que traz excelentes desdobramentos à trama, claro. A ideia de a
<b>Ponte Quatro</b> continuar unida, a questão do descontrole no
Reino – algo que me impressionou como demorou, visto que o poder
central está deslocado para as planícies há seis anos – e a
questão de que era necessário que o rei sucumbisse para surgir um
rei (ditador?) com uma enorme autoridade central merece destaque e é
um tema que não está totalmente encerrado. Leva-nos, como leitores,
a vários níveis de interpretação e até enganos.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Um
livro, se não perfeito, acima da média e divertido, de fácil
leitura ainda que seja enorme com suas 1.328 páginas!</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Aconselho
a todos a embarcarem na <b>Cosmere</b> e que 2024 traga o próximo
volume.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Palavras
de radiância</b> de Brandon Sanderson</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Livro
2 de “<b>Os relatos da Guerra das Tempestades</b>”.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">ISBN
978-65-89132-71-4. Trama,
2023.</p>
<p>1328
pags. Publicado nos EUA em 2014.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-56146847356725832072023-12-09T10:36:00.002-03:002023-12-09T15:50:01.273-03:00Artificial condition (The Murberbot Diaries 2), Martha Wells (2018)<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie03-vHPuizVWK3KNwny3Zeu1J7CHUWcZx1bEBwpFPPnDs-p7dFmLoWXtBaXAUUvTvqDG1hAVlSVJeyK5MNcDVMI3ZwS7rQJ9HHxTfROYj9J5eBydr2_nxQzFeHa5YHBlaHTY03L5LIelWBw228nNo7Obay5wzEgnH3-31I6n6GrzE0Gv4Gr_yXD8WjXpx/s560/Artificial%20Condition.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="370" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie03-vHPuizVWK3KNwny3Zeu1J7CHUWcZx1bEBwpFPPnDs-p7dFmLoWXtBaXAUUvTvqDG1hAVlSVJeyK5MNcDVMI3ZwS7rQJ9HHxTfROYj9J5eBydr2_nxQzFeHa5YHBlaHTY03L5LIelWBw228nNo7Obay5wzEgnH3-31I6n6GrzE0Gv4Gr_yXD8WjXpx/w264-h400/Artificial%20Condition.jpg" width="264" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p>Para
ter acesso a um lugar específico onde poderia ter informações
sobre o incidente anterior, <b>Murberbot</b> aceita um contrato para
acompanhar um trio de desenvolvedores que estão em conflito com o
empregados acerca dos arquivos para uma versão anterior de um
projeto desenvolvido. Ele a teria que levá-las ao território
inimigo e acompanhá-las daria à Murdebot a chance de alcançar um
terminal onde teria acesso aos seus próprios arquivos armazenados.<p></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Associado
à “<b>Art</b>” - uma inteligência artificial de um veículo de
transporte – Murdebot tem um conflito de interesses e a missão de
resgatar as desenvolvedores quando as coisas dão errados.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">“<b>Artificial
condition</b>” é uma leitura agradável, com bom nível de ação
e costura parte da trama maior do volume anterior da série.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Aconselho
a todos.</p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p><br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-69386663919765892452023-12-09T08:52:00.004-03:002023-12-09T15:46:29.601-03:00Criminal v1 Covarde de Ed Brubaker & Sean Phillips
<p></p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmAFDlsmMyNVAb-q84tefZJrUgYzX5xfhgZgFgSTOS-2WeXYce23HCDZ9a_GKHc__17dNeyG286cMCRpLkFiWtDfJqwPrW3oIp9fQvFhkJm3Ho1hyUcqjX_UpH_VieY9fRcbVFesr08GJB9adOvDS6oOtt2SA67SUIgUloHeOyP_1QPbWyl4HtWABRD_9/s525/Criminal_v1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="354" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmAFDlsmMyNVAb-q84tefZJrUgYzX5xfhgZgFgSTOS-2WeXYce23HCDZ9a_GKHc__17dNeyG286cMCRpLkFiWtDfJqwPrW3oIp9fQvFhkJm3Ho1hyUcqjX_UpH_VieY9fRcbVFesr08GJB9adOvDS6oOtt2SA67SUIgUloHeOyP_1QPbWyl4HtWABRD_9/w270-h400/Criminal_v1.jpg" width="270" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><div style="text-align: justify;"><p><span style="font-family: inherit;">Publicada
inicialmente em um selo autoral da <b>Marvel Comics</b> – o <b>Icon</b>,
“<b>Criminal</b>” a série policial de <b>Ed Brubaker</b> &
<b>Sean Phillips</b> iniciou em outubro de 2006, posteriormente
transportada para a <b>Image Comics</b>. O volume 1 da série durou
dez edições sendo atualmente publicada em dois encadernados
“<b>Covarde</b>” (edições 1-5) e “<b>Lawless</b>” (edições
6-10).</span></p></div><p></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
trama não é complexa, nem mirabolante. É uma clássica história
de assalto bem narrada. <b>Leo Patterson</b> é um assaltante que
atualmente faz golpes pequenos, mas que tem uma reconhecida
habilidade em formular planos elaborados. Ele é cooptado pelo
policial <b>Seymour</b> para roubar diamantes que estarão em
trânsito – juro para vocês que conheço uma história semelhante
com dinheiro e que ocorreu em uma cidade de MG. Leo é identificado
como “covarde” pela habilidade de “vazar” do local do crime à
menor suspeita de erro.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Apesar
de cheio de regras sobre seus golpes, Leo vai quebrando cada uma
delas e através dele conhecemos o elenco da série, seja o policial
Seymour, o velho <b>Ivan</b>, um homem a quem Leo tem uma relação
paternal mas que agora tem demência e é viciado e <b>Greta</b>, uma
ex-condenada e viciada em tratamento que deseja um “último golpe”
para sair da cidade e viver em paz com a filha – um “clássico”
entre as justificativas. À medida que quebra as regras percebemos
que seu domínio sobre o golpe vai diminuindo e que as coisas vão
dar errado. Muito errado.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Com
diálogos, enredo e páginas bem executados, “Criminal” é uma
história de assalto bem narrada e que prende a atenção do leitor,
levando a torcer para o sucesso do crime – uma prova da empatia que
cria com o leitor.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Mino.
144 páginas. Abril de 2022.</p>
<p><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></p><br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-11023978550308240452023-10-10T12:17:00.002-03:002023-10-10T12:19:06.019-03:00Poderes das Trevas de Bram Stoker & A-e (Clepsidra, 2023)<p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWHdSi7x-IaWufgIEfBColr7DcjFrgTyn0GqNQfXrOUxOtA-LNzrU1tbkGJ9qHkFwKEn0s-Kht57s7lNYL36hDgsrvZSQLTav5D1XjjmRJtPSC6h0KBsHat1r-j-Gh4e7gAlTAJuvXatSInQnZN7-tkPuZJtUOBXhKiN6t-ssqcSxVtXCkD0P9BfMiLGYU/s776/Poderes%20das%20Trevas%20-%20Bram%20Stoker%20e%20A%E2%80%94e.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="776" data-original-width="523" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWHdSi7x-IaWufgIEfBColr7DcjFrgTyn0GqNQfXrOUxOtA-LNzrU1tbkGJ9qHkFwKEn0s-Kht57s7lNYL36hDgsrvZSQLTav5D1XjjmRJtPSC6h0KBsHat1r-j-Gh4e7gAlTAJuvXatSInQnZN7-tkPuZJtUOBXhKiN6t-ssqcSxVtXCkD0P9BfMiLGYU/w270-h400/Poderes%20das%20Trevas%20-%20Bram%20Stoker%20e%20A%E2%80%94e.png" width="270" /></a>Nobre europeu como agenda oculta e ligações com o sobrenatural
deseja residência em Londres e contrata um escritório de advocacia
que envia um jovem para a assinatura de documentos, o quê se
prolonga por semanas, já que o nobre deseja aprender inglês e tem
hábitos excêntricos - estes, como suas ligações com o sobrenatural são revelados aos poucos.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
nobre <b>Draculitz</b> ruma para Londres e deixa para trás o jovem
<b>Harker</b>. Uma teia de coincidências faz com que o conde, com
uma identidade falsa se aproxime da jovem <b>Lucy</b>, amiga de
<b>Wilma</b>, noiva de Harker. Draculitz seduz e vampira a moça
enquanto estabelece um plano de dominação global! Wilma se aproxima do Professor Van Helsing que auxiliou na fase final da estranha doença de Lucy e juntos trazem luz a este novelo que insere alguns tópicos que ampliam a leitura mas não somam na história, ainda que detalhes como as dezenas de caixões de Draculitz, espalhados de modo a que ele sempre esteja próximo de um ponto de descanso, são provas que Stoker pensou em muitos detalhes no seu processo de escrita.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Publicado
como folhetim semanal em jornal e escrito de uma forma que aparenta
ser epistolar <b>“Poderes das Trevas”</b> é uma versão sueca do romance gótico
“<b>Drácula</b>” do escritor <b>Bram Stoker</b>, aqui auxiliado
por um tradutor/editor chamado de “<b>A-e</b>”. A edição nacional é
belíssima e o livro é uma versão ampliada do romance original,
seja com tramas novas (a onipresente questão de uma sociedade para
dirigir os caminhos do mundo, o darwinismo social tão comum em obras
de fim de século) ou personagens novos; ou ainda personagens
preexistentes trabalhados de forma distinta (Wilma a versão de Mina em "Poderes das Trevas" é um excelente personagem, mas não tem os mesmos problemas que a sua versão oficial). Nos capítulos iniciais
a trama recebe enorme ampliação, tornando-se um excepcional romance
gótico; mas a medida que o aproxima do fim, talvez por falta de
material extra original ou por questões referentes à necessidade de
encerrar a publicação do folhetim, a trama é sensivelmente condensada em
comparação com sua momentos iniciais e deixa de ter
apêndices, abreviando até algumas ideias. Uma ação de resgate em uma manicômio inclusive é citada <i>en passant</i>.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Não
me entusiasmei com a leitura e como ainda não li “Drácula” não
me é possível comparar as duas obras. De certo modo creio ser meio
que pretensioso e incapaz de cumprir sua proposta original. Errará
também quem ache que terá mais sensualidade, sexo ou violência,
pois comparado às leituras modernas estes itens são parcos ou
inexistentes – ou simplesmente alimentados por uma leitura
específica do material.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">É
uma curiosidade, mas não passa disto. Mas é uma curiosidade bonita.<br /></p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">576 páginas, ISBN 978-65-87515-33-5. <br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-31350800158476344172023-09-03T15:26:00.003-03:002023-09-03T15:29:11.257-03:00O apocalipse amarelo, livro 1 Uma torre para Cthulu, Diego Aguiar Vieira (AVEC, 2023)<div class="separator"><p align="justify" style="clear: left; float: left; line-height: 100%; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O apocalipse amarelo livro 1: Uma torre para Cthulu" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifhcej0CEn_tmnI7ZPrztTWsWGbOQGOYSXUuEuGfXcXTySAUWnStYGHE8c5j0oqr-ZZW9SF0YsQkE_U43M80OZtwKsMYENliGJDEP-2IwtTdVTgM1BwYmjOPX3aNTCvGkiRnT3FSpMPRlCmcwIKV21D8lPx315M8HZ96twtIEGNKiYK606aOQQX2rLV7DU/s1200/O%20apocalipse%20amarelo.jpg" style="margin-left: 1px; margin-right: 1px;" width="267" /></p></div><div style="text-align: justify;"><b>Diego Aguiar Vieira</b> tem uma ousadia incomum: decide não explicar como o mundo acabou.
</div><p style="text-align: justify;">Sim, há algumas informações, mas nenhuma de grande auxílio. Sua
história se passa após o fim do mundo, ponto. A civilização mudou um
pouco, se adaptou. Os alimentos mudaram e há o desejo contínuo da
sobrevivência.</p>
<p align="justify"></p><div style="text-align: justify;">Então contra os prognósticos a humanidade persiste.
Ainda que muito conformada e este é o primeiro nível de conflito do
livro: o conformismo da humanidade diante do quadro. Mas há outros
problemas.</div><p></p>
<p style="text-align: justify;">A estratégia do inimigo foi isolar as pessoas; não só no nível de
comunicações, como no nível físico. O núcleo familiar que acompanhamos
está em um fim de mundo chamado <b>Mucaragua</b>.</p>
<p style="text-align: justify;">Lá a família <b>Dédalo</b> (Malaquias, o pai, e os filhos Rafa e
Ícaro) cheia de problemas de relacionamentos e ainda mais enlouquecida
pelos acontecimentos pós-fim do mundo tentam ora sobreviver naquilo que
restou, ora fugir daqui antes que aquilo que surgiu após o fim os
modifique além do limite.</p><p align="justify"></p><p align="justify">No que se pretende ser uma série de pequenas novelas sobre a sobrevivência após o <b>Grande Fim</b>, Diego consegue nossa atenção e realmente descreve cenas e eventos fortes, impactantes. Se no Brasil existisse atualmente uma série de antologia de contos de ficção/terror, algo aparentemente economicamente inviável, consigo facilmente ver os leitores sendo apresentados a um ou dois contos por ano e posteriormente reunindo-os em um livro maior. A apresentação não diminui o impacto e fico desejoso que ele tenha sucesso e que continue sua série.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-3267657623508702212023-08-06T08:56:00.001-03:002023-08-06T09:10:24.986-03:00A Lenda de Drizzt v3: Refúgio (Jambô, 2018)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh0CJrYrzycee2gZDaNrxaAse1DMDBrWaPlvMLji81BhLRRMNKFZhAGrmv-YiyPygxkg34W9Cnn-4gUAvBOdeZSocZbkZL6IIQl9Y_bt69cmUEnB9hXAIYTC_OAAHQiIoVvb9E8AbB8odVLAq4PPLaIoxRnMrw_PXGB2wB9pr-eDztdFKgR38ZGp-0Wl9V/s1000/A_Lenda_%20de_Drizzt_v3.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="543" data-original-width="379" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh0CJrYrzycee2gZDaNrxaAse1DMDBrWaPlvMLji81BhLRRMNKFZhAGrmv-YiyPygxkg34W9Cnn-4gUAvBOdeZSocZbkZL6IIQl9Y_bt69cmUEnB9hXAIYTC_OAAHQiIoVvb9E8AbB8odVLAq4PPLaIoxRnMrw_PXGB2wB9pr-eDztdFKgR38ZGp-0Wl9V/s1000/A_Lenda_%20de_Drizzt_v3.jpg" width="279" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Para
encerrar a trilogia de origem de <b>Drizzt Do’Urden</b> o escritor
<b>R A Salvatore</b> agora o faz se aproximar de humanos, mas em
seguida é envolvido com o assassinato de alguns fazendeiros algo
que, apesar de inocente desde o primeiro momento irá gerar um
inimigo que o persegue ao longo do livro, <b>Roddy McGristle</b>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Após
o encontro com <b>Columba Garra de Falcão</b> e seus três
companheiros, <b>Gabriel</b>, <b>Kellindril</b>, um arqueiro elfo, e
<b>Darda</b>; primeiro Drizzt vive um período de um ano com <b>Montólio
De Bouchee</b>, um <i><span style="text-decoration: none;">ranger</span></i>
velho e cego, mas que tem afinidade com os animais para
posteriormente, passar a colaborar com clérigos que se envolvem em
uma trama com seu velho desafeto e um dragão.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Diferente
dos dois romances anteriores, “Refúgio” parece uma coleção de
noveletas que foram coladas e reunidas em um único livro e não uma
narrativas estruturada. À vezes cansa a necessidade de Drizzt em ter
amigos, em ter um mestre e sentir que sua punição pelos erros que
remetem ao período em seu reino encerraram.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Ao
meu entender é um livro que não funciona como uma grande narrativa,
mas apenas para narrar histórias ocasionais que eventualmente podem
se ampliar ou não. O próprio autor deixa isto claro ao fazer um
pulo de sete anos sem acrescentar nenhum detalhe.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Na
parte final se aproxima de uma região que pertence à anões e
aparentemente cria algum vínculo com pessoas daquele lugar, após
acontecimentos.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>ISBN
978-8583650-874</b>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Jambô,
2018. Tradução Carine Ribeiro.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 189px;">
<colgroup><col width="179"></col>
</colgroup><tbody><tr>
<td style="border: 1px solid rgb(0, 0, 0); padding: 0.1cm;" valign="top" width="179">
<p align="center"><b>A Lenda de Drizzt</b></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="width: 189px;">
<colgroup><col width="29"></col>
<col width="142"></col>
</colgroup><tbody><tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: rgb(0, 0, 0) currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: solid none solid solid; border-top: 1px solid #000000; border-width: 1px medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0.1cm; padding: 0.1cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="29">
<p align="justify">1</p>
</td>
<td style="border: 1px solid rgb(0, 0, 0); padding: 0.1cm;" width="142">
<p align="justify"><a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2021/09/a-lenda-de-drizzt-v1-patria-jambo-2017.html" target="_blank">Pátria</a></p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="29">
<p align="justify">2</p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: 1px solid #000000; border-style: none solid solid; border-top: none; border-width: medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0.1cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="142">
<p align="justify"><a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/03/a-lenda-de-drizzt-v2-exilio-de-r.html" target="_blank">Exílio</a></p>
</td>
</tr>
<tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="29">
<p align="justify">3</p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: 1px solid #000000; border-style: none solid solid; border-top: none; border-width: medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0.1cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="142">
<p align="justify"><a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/08/a-lenda-de-drizzt-v3-refugio-jambo-2018.html" target="_blank">Refúgio</a></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5XhCJdjMvPU7K8Bx9LAwM7sdCZBOCkxdALUdDyeC_SAEchHbNAhyn6Lp8RTF3k_O9BmtVOqsOINA-bM8_iU-EV8FJ0mCKih90TCbCIIwHPqv9GDQwmJF_yp9ppekcySBQzo7zw7WXfDYypW1G4rL-fJBNNqqWeppIsJa2pOivZmpB6Zn5CM-CxBFKeBwB/s543/A%20Lenda%20de%20Drizzt%20v3%20Refugio.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><style type="text/css">td p { margin-bottom: 0cm }p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 115% }</style></a><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-9498307515372316392023-08-06T08:22:00.001-03:002023-08-06T08:22:50.868-03:00Star Wars: Tarkin (2015, Aleph) James Luceno<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaf_9mIdsv2l6_thBd2pMUB1riBNYQ1wtJ6mODQIkwgQmk4EBp5JFKxL-K5Z0xvxYN0s8p6rphrGJJ8HcSad8wHBa1f2oTokplRaD_2iWKX4Uoc87f7sH9XOSBc53xBrr4gA_gxmTMukj7r8d6LwfECrSO1jir_Pgz_RRQC1JR4kUJTH-Bzt9SmiQT4RNf/s674/Star%20Wars,%20Tarkin.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="674" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaf_9mIdsv2l6_thBd2pMUB1riBNYQ1wtJ6mODQIkwgQmk4EBp5JFKxL-K5Z0xvxYN0s8p6rphrGJJ8HcSad8wHBa1f2oTokplRaD_2iWKX4Uoc87f7sH9XOSBc53xBrr4gA_gxmTMukj7r8d6LwfECrSO1jir_Pgz_RRQC1JR4kUJTH-Bzt9SmiQT4RNf/w285-h400/Star%20Wars,%20Tarkin.png" width="285" /></a><div style="text-align: justify;">Parte
do projeto da editora <b>Aleph</b> em lançar vários romances do
universo <b>Star Wars</b>, alguns do selo “<b>Legends</b>”, que
não eram válidos para o cânone pós aquisição da <b>Disney</b>,
“<b>Tarkin</b>” do autor James Luceno conta a história do
governador <b>Wilhuff Tarkin, </b><span style="font-weight: normal;">futuro
</span><i><span style="font-weight: normal;">Grand Moff</span></i><span style="font-weight: normal;">,</span>
e parte da ideia de que cinco após após o filme “<b>A Vingança
de Sith</b>” o militar está ocupado em um projeto secreto,
enquanto descontentes interferem em suas comunicações e em seguida
roubam sua nave, criando um risco de haver vazamentos acerca deste
projeto.
</div><p align="justify" style="text-align: justify;">Intercalando
passagens na infância e adolescência do personagem, com a
investigação e encontros com descontentes e, é claro, com o
<b>Imperador Palpatine</b> e <b>Darth Vader</b>, “Tarkin” é uma
novela bem protocolar que busca dar um passado aos grandes vilões do
filme “Star Wars”. Ao final você fica meio indiferente e vai
lendo de maneira automática com alguma curiosidade aqui e ali.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">ISBN
978-85-757-261-9.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Aleph, 2015.
Tradução de Caco Ishak. <br /></p><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-77416210803451516682023-07-12T11:33:00.000-03:002023-07-12T11:33:42.553-03:00Perry Rhodan 1838-1844: Guerra, traições e tramas lentas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivG3Ltk1wFeHMAlgrDQIJWwj5JnAteSOUUxNLDqHF-6FMi6fYT85fWJdXLbMksoitipN26D5KYefNjsGyUW2JIj_RtEtQs8UoJgFvJxP4DEysJYcD7jMSyioUJZrKqTvhz1L35_8_CJVYSFYBSMfTzIUTtKLJrV8qU1MdNI0Naf7zsQ17X7snxbDKlOLER/s955/Perry%20Rhodan%201839.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="955" data-original-width="638" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivG3Ltk1wFeHMAlgrDQIJWwj5JnAteSOUUxNLDqHF-6FMi6fYT85fWJdXLbMksoitipN26D5KYefNjsGyUW2JIj_RtEtQs8UoJgFvJxP4DEysJYcD7jMSyioUJZrKqTvhz1L35_8_CJVYSFYBSMfTzIUTtKLJrV8qU1MdNI0Naf7zsQ17X7snxbDKlOLER/w268-h400/Perry%20Rhodan%201839.jpg" width="268" /></a>Eventos que ocorrem entre o fim de março, abril e maio de 1289 NCG.<p></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-weight: normal;">Em
</span><b>Perry Rhodan 1838, A galáxia silenciosa, H G Francis</b>
temos o <b>Alaska Saedelaere</b> chegando a uma galáxia devastada
por um perigo chamado “<b>Goedda</b>” e chega a conclusão que o
“<b>4º enviado de Thoregon</b>” queria avisar os galácticos
sobre isto.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Enquanto
a agente do STL <b>Rebekka DeMonn</b> é questionada por seu
envolvimento com agentes de um sindicato de criminosos o volume <b>Perry
Rhodan 1839, No limiar para o Absoluto, Arndt Ellmer</b>, também
exibe uma trama em que as tropas invasoras dominam cerca de 300
planetas e os isolam, tornando-os “feixe” com um objetivo
desconhecido. Começam a surgir termos para explicar as diferenças
entre as tropas invasoras e os <b>chaerodenses</b> se apresentam como
<b>coordenadore</b><b>s</b> e capazes de manter os tolkandenses
(<b>neezers</b>, <b>gaskars</b>, <b>alazars</b> e <b>eloudars</b>)
dentro de um “objetivo”. Há também os <b>physandenos </b>
apresentados como engenheiros. Se constrói uma ideia, não muito
elaborada neste momento que as duas novas raças seriam colaboradores
dos tolkandenses primários.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Esta
distinção não impede que haja uma negociação (<b>Perry Rhodan
1840, Chamariz: paz, Peter Terrid</b>) que é um embuste para se
consiga tempo para que os tolkandenses façam um “evento” nos
planetas subjugados.
</p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitzS1ug7_E5mkQ22n6O4w5KkWdwmHo9g-ZNubZBgEAJa9V9nh3dnOKBLfNtfTNMikOLArS8E9m71Relp-d7XTKWem1PapdWm_LnrxhxkEBWPmaVV5w9oHSqVZeYPrIPrCgR00poxx9_2l6JYrQLA_oGu1mFT8DBtcTH3foIDLjmztVs3jkieUxQWBvuORM/s973/Perry%20Rhodan%201841.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="973" data-original-width="650" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitzS1ug7_E5mkQ22n6O4w5KkWdwmHo9g-ZNubZBgEAJa9V9nh3dnOKBLfNtfTNMikOLArS8E9m71Relp-d7XTKWem1PapdWm_LnrxhxkEBWPmaVV5w9oHSqVZeYPrIPrCgR00poxx9_2l6JYrQLA_oGu1mFT8DBtcTH3foIDLjmztVs3jkieUxQWBvuORM/w268-h400/Perry%20Rhodan%201841.jpg" width="268" /></a><br /><p></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
que se sabe é que <b>Ychandor</b>, um chaerodense, inicia as
negociações de paz e atrai os galáticos para sua nave, mas os
traí. <b>Atlan</b> o persegue em seguida (<b>Perry Rhodan 1841,
Caçada a Ychandor, Horst Hoffman</b>) para que responda pela morte
da população de 52 planetas em <b>21 de abril de 1289 NCG</b>.
Enquanto isto os tolkandenses se retiram e vão para a galáxia <b>47
Tucani</b>.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Na
perseguição a Ychandor Atlan encontra informações que sugerem que
os tolkandenses foram direcionados para nossa galáxia.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Neste
momento a LTL isola o Sistema Solar.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Em
uma quebra de ritmo comum neste ciclo que permite mostrar o dia a dia
de várias comunidades <b>Perry Rhodan 1842, Um pequeno amigo, Hubert
Haensel </b>mostra o “estranho Jack” que é encontrado por <b>Ilara
Clandor</b> no planeta <b>Olimpo</b>. A trama é basicamente sobre
uma menina que, entendiada, vai em lugares proibidos no silo que
habita. Sim, habitar em silo já era um conceito da ficção em 1996
– e não era inédito. O resumo é que tudo leva a crer que o
menino seja resultado dos experimentos dos tolkandenses após o
amadurecimento do vivoc e o extermínio das populações planetárias.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOeQuWtbMTp3s7Vn1H2A9Q9BbHCz54GRQZicpNMA3kHGhTNnOw7I2kYETPfV349rU-fUC986tsz5l9kiN9udllp4ssyw-kb02_U6nvskCSQAA0ziDJQBQJLWLHNY7u9eYh2L3x4b-M8WszgGKW5v4gsgB2jYgfEznPiyhHxf2FKBhd5tSu3b-qcqjgruCb/s965/Perry%20Rhodan%201842.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="965" data-original-width="655" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOeQuWtbMTp3s7Vn1H2A9Q9BbHCz54GRQZicpNMA3kHGhTNnOw7I2kYETPfV349rU-fUC986tsz5l9kiN9udllp4ssyw-kb02_U6nvskCSQAA0ziDJQBQJLWLHNY7u9eYh2L3x4b-M8WszgGKW5v4gsgB2jYgfEznPiyhHxf2FKBhd5tSu3b-qcqjgruCb/w271-h400/Perry%20Rhodan%201842.jpg" width="271" /></a>Repito:
o que o leitor supõe a esta altura das tramas é que os invasores
usaram os 52 mundos como chocadeira para o “Absoluto” e que
“Jack” seria este “Absoluto”.<p></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Perry
Rhodan 1843, Entre dois senhores, Susan Schwartz</b> e <b>1844, A
nuvem peritriana, Peter Terrid</b> mudam o foco para a galáxia
<b>Plantagoo</b> onde estão <b>Rhodan</b>, <b>Bell</b>, os
<b>zentrifaals</b> comandados por <b>A-Caliform</b> e o<b>
tasch-ter-man Fen-Qast</b>. No volume 1843 Fen-Qast, cuja raça e
servil e gosta de obedecer a um senhor tem um conflito entre obedecer
a dois mestres enquanto oculta o elenco na nave <b>Hogobanden</b>. No
volume seguinte eles chegam à “nuvem pentriana” que seria a sede
dos galorneses, mas um projeto gigantesco em construção.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">De
longe os episódios em Plantagoo são os mais fracos até este
momento. Assim como Alaska, Rhodan e Bell estão perdidos no
universo, sem uma maneira clara que retonar à nossa galáxia. Os
autores reforçam em vários momentos a ideia da mortalidade por
inanição mesmo aos portadores de ativadores celulares.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Após
investigarem o local Rhodan e Bell creem que está sendo construído
um “favo” que guarda semelhanças do domo de acesso à <b>Ponte
para o Infinito</b> lá em Trokan e que, apesar de pacíficos ou
vivendo em uma galáxia pacificada os galorneses temem “algo”.
Cria-se o leitor a expectativa que talvez seja um novo arsenal, ainda
que haja camadas de dúvidas bem consistentes. </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/04/perry-rhodan-1833-1837-politica-intriga.html" target="_blank">Anterior </a>| Seguinte <br /></p>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-14608343264367448982023-06-13T08:53:00.002-03:002023-06-13T08:56:35.374-03:00The last emperox, John Scalzi [The interdependency volume 3] <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2B-3GsHXbiCGWCFAyHBfM6_0ouXODTqu6F9IHbk0IzX1o3PuWwIguew70y0bi2UFCzmvvFJgGJZEQyBlt86NZ2Z8ky_mYiy6oqtgfJMUbiqC2XJbeyubFliVBeb1mYVd9a18vHiOokcOcsi3E8i3bI3tYEMB3-KNgkwV4hMv3u3MmJTZVv7NDqyt6lA/s915/The%20Last%20Emperox.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="915" data-original-width="602" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2B-3GsHXbiCGWCFAyHBfM6_0ouXODTqu6F9IHbk0IzX1o3PuWwIguew70y0bi2UFCzmvvFJgGJZEQyBlt86NZ2Z8ky_mYiy6oqtgfJMUbiqC2XJbeyubFliVBeb1mYVd9a18vHiOokcOcsi3E8i3bI3tYEMB3-KNgkwV4hMv3u3MmJTZVv7NDqyt6lA/w264-h400/The%20Last%20Emperox.png" width="264" /></a><p></p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Depois dos dois volumes anteriores (<b>The collapsing empire</b> e
<b>The consuming fire</b>) já sabemos sobre <b>Cardenia/Grayland II</b>,
<b>Marce Claremont</b>, <b>Kiva Lagos</b> e os <b>Nohamapetan</b> e
seus planos de golpe de Estado, aproveitando-se que o “<i>flow</i>”
está instável e próximo da ruptura.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
<b>Interdependência</b> é um império que foi construído por
sistemas dependentes que se conectam via “<i>flow</i>”, um buraco
de minhoca meio que líquido que permite navegar entre um sistema e
outro. Com a ruptura próxima, os ricos e poderosos pretendem migrar
para “<b>The End</b>” o sistema e planeta que consegue abrigar
vida na superfície do planeta sem apetrechos ou viver no subsolo.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Este
volume trata do último respiro desses personagens para impedir a
morte de bilhões – que serão deixados para trás quando o <i>flow</i>
não conectar mais os sistemas da Interdependência – e há uma
oportunidade para uma última tentativa de golpe. Porém à esta
altura o tamanho da obra age contra. Tudo é elaborado, mas há uma
impressão de<i> déjà-vu</i>. Scalzi ainda escreve excelentes
diálogos e há um motim liderado por Kiva que rende um capítulo
brilhante! No mais parece algo <i>pro forma</i> e que a a todo
momento o leitor espera aquele <i>deus ex machina</i> que irá
solucionar seus problemas. Não há verdadeiras surpresas… exceto
uma, não tão legal.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Encerrado
em 31 de outubro de 2019, este livro não teve interferência da
Pandemia em sua escrita; ainda que sua distribuição tenha sido bem
afetada. Eu mesmo o pedi via “<b>The book depository</b>” em 04
de abril de 2020 e só recebi em 20 de dezembro, quando o prazo
máximo era 45 dias! Nos agradecimentos vemos um Scalzi pedindo que
os leitores se registrem e que votem. Percebemos que muito do livro é
sobre a falta de preocupação da população sobre as ações de
seus governantes e como os legisladores acham que tudo pode ser
postergado. Graças às características do império há espaço para
críticas à igreja também, ainda que não sejam amplas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Não
é meu livro e nem minha série preferida do Scalzi, mas seu problema
não é a falta de ideias, e sim o tamanho da obra que dilui tudo.
Toda a trama, claro, sugere um visual fantástico e termina com um
bom gancho para continuar com narrativas para um personagem em
especial. Não seria surpresa se, daqui a duas ou três décadas
Scalzi nos presentear com um novo ciclo sobre o futuro deste
personagem e da Interdependência – mas será necessário uma longa
pausa.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Divertido
mas fica a impressão de que poderia ser melhor.</p><p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<br />
</p>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="background: transparent; width: 306px;">
<colgroup><col width="296"></col>
</colgroup><tbody><tr style="background: transparent;">
<td bgcolor="#000000" style="background: rgb(0, 0, 0); border: 1px solid rgb(0, 0, 0); padding: 0.1cm;" valign="top" width="296"><p align="center">
<b><span style="color: white;">The Interdependency series</span></b></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="4" cellspacing="0" style="background: transparent; width: 306px;">
<colgroup><col width="51"></col>
<col width="185"></col>
<col width="44"></col>
</colgroup><tbody><tr style="background: transparent;" valign="top">
<td bgcolor="#000000" style="background: rgb(0, 0, 0); border-bottom: 1px solid #000000; border-color: rgb(0, 0, 0) currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: solid none solid solid; border-top: 1px solid #000000; border-width: 1px medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0.1cm; padding: 0.1cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="51"><p style="text-align: center;"><span style="color: white;">Vol</span></p>
</td>
<td bgcolor="#000000" style="background: rgb(0, 0, 0); border-bottom: 1px solid #000000; border-color: rgb(0, 0, 0) currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: solid none solid solid; border-top: 1px solid #000000; border-width: 1px medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0.1cm; padding: 0.1cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="185"><p align="center">
<span style="color: white;">Nome</span></p>
</td>
<td bgcolor="#000000" style="background: rgb(0, 0, 0); border: 1px solid rgb(0, 0, 0); padding: 0.1cm;" width="44"><p style="text-align: center;">
<span style="color: white;">Ano</span></p>
</td>
</tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm; text-align: center;" width="51"><p>
1</p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="185"><p>
<a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2017/07/the-collapsing-empire-john-scalzi-2017.html" target="_blank">The collapsing empire</a></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: 1px solid #000000; border-style: none solid solid; border-top: none; border-width: medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0.1cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="44"><p>
2017</p>
</td>
</tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm; text-align: center;" width="51"><p>
2</p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="185"><p>
<a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2019/07/the-consuming-fire-john-scalzi.html" target="_blank">The consuming fire</a></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: 1px solid #000000; border-style: none solid solid; border-top: none; border-width: medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0.1cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="44"><p>
2018</p>
</td>
</tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr></tr>
<tr valign="top">
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm; text-align: center;" width="51"><p>
3</p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: none; border-style: none none solid solid; border-top: none; border-width: medium medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="185"><p>
<a href="https://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/06/the-last-emperox-john-scalzi.html" target="_blank">The last emperox</a></p>
</td>
<td style="border-bottom: 1px solid #000000; border-color: currentcolor rgb(0, 0, 0) rgb(0, 0, 0); border-left: 1px solid #000000; border-right: 1px solid #000000; border-style: none solid solid; border-top: none; border-width: medium 1px 1px; padding-bottom: 0.1cm; padding-left: 0.1cm; padding-right: 0.1cm; padding-top: 0cm; padding: 0cm 0.1cm 0.1cm;" width="44"><p>
2019</p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"> </p>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-43172748441361988272023-06-09T13:32:00.005-03:002023-06-09T13:32:52.850-03:00Wild Cards v8: Luta de Valetes, editado por George R R Martin<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdA2eXZSLRkIi-oXCPO3B_ZaUoQcM_WgZ8K0UVS4SL5ZopcgoM-BopC3JMitr2rbBgnhJ3COObCDWn4qR9NzqOJ36hDvxIKjfky9YM6ng1X4M3Hk8vYRMV3qJLGzxXErxmlsmtpQkCXHyXQyvm7hTKl_kO1332BmQEk78oR7S3hqYffLpraULADw0cvg/s642/Wild%20Cards%20v8%20Luta%20de%20Valetes%20b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="642" data-original-width="430" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdA2eXZSLRkIi-oXCPO3B_ZaUoQcM_WgZ8K0UVS4SL5ZopcgoM-BopC3JMitr2rbBgnhJ3COObCDWn4qR9NzqOJ36hDvxIKjfky9YM6ng1X4M3Hk8vYRMV3qJLGzxXErxmlsmtpQkCXHyXQyvm7hTKl_kO1332BmQEk78oR7S3hqYffLpraULADw0cvg/w268-h400/Wild%20Cards%20v8%20Luta%20de%20Valetes%20b.jpg" width="268" /></a> A trama deste volume alterna uma trama longa com <b>Jerry Strauss</b>,
ex-Projecionista, mas neste volume nominado <b>Sr Ninguém</b>, um ás com
poderes de metamorfose; com tramas curtas – contos – centrados em
personagens secundários preexistentes ou não.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Jerry
ficou cerca de vinte anos preso na forma de um gorila e foi resgatado
por <b>Dr Tachyon</b>. Ao retornar para seu estado humano se descobre rico –
herdeiro – e passa a viver com o irmão e a cunhada. Com problemas
de autoestima se relaciona com uma prostituta, <b>Verônica</b>. Esta por
sua vez viciada em heroína encontra um abrigo e amor com uma
terapeuta, até que um ás possui o corpo da terapeuta e a incrimina.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">As
tramas se concentram em situar o leitor na <b>Ilha Ellis</b>, entendendo que este seja um
<b>bairro dos Curingas</b> ainda mais distópico, onde habitam os curingas
que não desejam o convívio sol. Este bairro-ilha é nomeado “<b>Rox</b>”
e as investigações para descobrir quem é este ás que possui as
pessoas e qual a sua agenda – na trama, chamados de “<b>salteadores</b>”.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Estranheza
</b>recebe um longo conto que mostra sua origem: três amantes que
acordaram ligados em um corpo único e que se altera, causando
intensa dor física. Graças aos salteadores surge a possibilidade de
tirar uma pessoa daquele corpo. Uma trama que terá consequências mas não creio que seja especialmente chamativa fala do processo de divórcio e guarda da filha de<b> Mark Meadows</b>, ele um ás que sob o efeito de LSD e outras substâncias alterna personalidades heroicas - sim, para cada droga que usa emerge um herói distinto!<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
outra trama que começa aqui e se desenvolverá em todo o arco é o
conflito entre Tachyon e <b>Blaise</b>, seu neto. Bastante mimado, o menino
já havia se mostrado perigoso em histórias anteriores e aqui, com a
adição do conflito sexual provocado pelo surgimento da <b>Dra. Cody</b> há
a ruptura que terá consequências na série.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">“<b>Luta
de Valetes</b>” é o primeiro volume da trilogia “<b>Rox</b>” que foi
publicada originalmente nos volumes 8, 9 e 11, sendo o volume 10 um
hiato. Tem edição de George R R Martin e texto de Walton Simons (as tramas de Jerry Strauss), Chris Claremont (Dra. Cody), Lew Shiner, William F. Wu, Victon Milân, Stepen Leigh, Melinda Snodgrass, John Jos. Miller.</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-14392165465676872352023-05-28T10:52:00.001-03:002023-05-28T10:52:31.458-03:00Revival, Stephen King (Suma, 2015)<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVq4KhC_vYnTACx6IlNCL1frji3Fl9evUY4s7Kjb1Qq2_70njgKrFUQHdtmgIlT8M_Pxf2V40o0mYACb6xEAlWtdmTpOZY75QDe4WS0ZtO-w-3stHCsl4Fc9L_Dwmt_31QncRjd7owbKTeKizihgIfAcR4sXo88hWcadBRxTQovA_NWmzcI1o00Wm0fQ/s400/Revival,%20Stephen%20King.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1696" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVq4KhC_vYnTACx6IlNCL1frji3Fl9evUY4s7Kjb1Qq2_70njgKrFUQHdtmgIlT8M_Pxf2V40o0mYACb6xEAlWtdmTpOZY75QDe4WS0ZtO-w-3stHCsl4Fc9L_Dwmt_31QncRjd7owbKTeKizihgIfAcR4sXo88hWcadBRxTQovA_NWmzcI1o00Wm0fQ/s400/Revival,%20Stephen%20King.jpg" width="265" /></a> </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Revival</b>
(66 | 53 | 46*) é um destes livros que a jornada de leitura é uma
diversão sem fim, mas seu fim nos traumatiza de uma maneira
indelineável. Diálogos perfeitos, cortantes; que parecem terem
sidos pensados e refeitos à exaustão e então a tensão vai
aumentando, aumentando até que explode em um final digno dos
melhores livros de horror de todos os tempos. Somos cúmplices do
personagem narrador, nos importamos com seu destino, com sua jornada.
Vemos muito de nós refletidos ali.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Lançado
em 11 de novembro de 2014, a trama conta a história de <b>Jamie
Morton</b> e se inicia na década de 1960 quando ele tem seis anos e
conhece o ministro <b>Charles Jacobs</b>. Jacobs substitui o pároco
local que se aposentou e passa a trabalhar na pequena cidade da Nova
Inglaterra. O reverendo influencia bastante o garoto, especialmente
quando usando um aparelho rudimentar cura uma infecção na garganta
do irmão de Jamie utilizando a eletricidade.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Mas
um perversidade do destino faz com que Jacobs se afaste da cidade e
ao longo da sua vida Jamie e Jacobs se encontram em diversas
oportunidades, especialmente depois que consumido pela uso de drogas,
Jamie também é salvo pelo ex-pároco quando estava em uma carreira
de guitarrista de bandas que nunca “aconteceram” - o quê permite
ao leitor uma busca no <b>Spotify</b> e encontrar uma <i>playlist</i> com a
músicas que são nominalmente citadas no livro, quase todas tocadas
por Jamie.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">No
entanto, a sua própria salvação faz com que Jamie passe a olhar
com atenção para outros casos de cura de Jacobs e passa a surgir
algumas dúvidas sobre a natureza destas curas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Quais
são os objetivos de Jacobs, porque alguém que perdeu a fé volta a
usar o manto das igrejas para acobertar suas atividades?</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"> ***</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Confesso
que em algum momento eu pensei em por que os personagens se incomodam
com a natureza das curas alheias? Parecia apenas uma inveja
relacionado ao fato que ora Jacobs usa a fé das pessoas, ora se
afasta da fé.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
tragédia que alcança Jacobs o deixa amargo, um homem totalmente
desprovido de fé. O que é um padrão de personagens na obra de
<b>Stephen King</b>. Mesmo eu não sendo um grande conhecedor sou
capaz de lembrar de ao menos dois personagens importantes que seguem
este padrão (em “<b><a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2010/06/vampiros-e-lembrancas-i.html" target="_blank">Salem’s</a></b>” e no conto “<b>A névoa</b>”,
mas me disseram que também há em “<b>Carrie</b>”, ainda que não
lembre mais – sim, eu li!).
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">King
não deixa claro os objetivos de Jacobs em nenhum momento – às
vezes você imagina algo como uma ressurreição, dado o título –
mas quando o fato ocorre vem com uma força espetacular e te atinge
forte, deixando-nos sem fôlego!</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
final do romance é algo que nos marca e certamente acompanhará o
leitor ao longo de sua jornada.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Revival</b>.
Stephen King, ISBN <b>978-8581-053103</b>. Suma, 2015. Tradução
<b>Michel Teixeira</b>. 376 páginas.</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</p>
<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">(*) 66º livro de
Stephen King, 53º romance e 46º publicado usando seu nome.</p><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-56889280717686654812023-05-15T11:46:00.019-03:002023-05-15T12:16:14.954-03:00O caminho dos reis de Brandon Sanderson (Trama, 2022)<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFcsJs97RKVdct4IdMB1_NbIvh0cZI7NE-j4OFICwC0RmtFWm7u8UxeNLjh1PAG_8I7cuTrkKT5lTYaywqBp_EnMxXzWQVkVL-1i1MH0gS4n9RaKn7NjYbejwqteHiFM6uV4UviAzQMzQ2k2pxQ1lOEu4xa8tNTiz1hS04S-6BB4MbUvNh6jTTpfWAjA/s2560/O%20caminho%20dos%20reis.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1696" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFcsJs97RKVdct4IdMB1_NbIvh0cZI7NE-j4OFICwC0RmtFWm7u8UxeNLjh1PAG_8I7cuTrkKT5lTYaywqBp_EnMxXzWQVkVL-1i1MH0gS4n9RaKn7NjYbejwqteHiFM6uV4UviAzQMzQ2k2pxQ1lOEu4xa8tNTiz1hS04S-6BB4MbUvNh6jTTpfWAjA/w265-h400/O%20caminho%20dos%20reis.jpg" width="265" /></a> </p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
Muitos resenhistas certamente darão foco no superlativo que é esta
obra e a série a qual pertence. Certamente é um bom início para a
resenha. Com 1.240 páginas na sua versão nacional “<b>O caminho
dos reis</b>” é apenas o volume 1 de “<b>Os relatos da Guerra
das Tempestades</b>”. Que por sua vez é uma série que faz parte
de um universo maior do autor. <b>Brandon </b><b>Sanderson</b> um
autor que já trilhou por caminhos de séries longas – foi ele que
encerrou “<b>A roda do tempo</b>”, baseando-se em anotações do
autor original e sob o escrutínio da editora, anunciou que esta
trama terá dez volumes, tornando-se certamente uma das maiores
séries em termos físicos da literatura de fantasia apesar de que os
leitores de fantasia modernos tem um pé atrás com séries que se
anunciam longas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Mas,
apesar de longa, a trama de “O caminho dos reis” não tem nada de
complexa. É uma história bem feijão com arroz contada de maneira
hábil. Muito hábil. E é nisto que se destaca: a habilidade de contar
uma história já contada e fazer o leitor se importar com o destino
dos personagens.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
trama é dividida em quatro núcleos a saber: <b>Kaladin</b> é um
soldado que foi escravizado e agora trabalha como carregador de
pontes; <b>Shallah </b><b>Davar</b> é a herdeira de uma família em
decadência que pretende estudar com a irmã do atual rei, a senhora
<b>Jasnah</b>; <b>Dalinar </b><b>Kholin</b> é o tio do atual rei que
está cansado da longa guerra e desejoso de mudanças, talvez a paz
e, por fim, <b>Szeth</b> que é o assassino do rei, que também foi
escravizado e continua seu caminho, costurando uma parte importante
da trama.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">No
início da trama, o <b>rei Gavillar</b> é assassinado e os
<b>parshendianos</b> assumem a responsabilidade pelo envio do
assassino, apesar do acordo de paz estabelecido pelas nações. Isto
inicia a “<b>Guerra da Vingança</b>” onde milhares de soldados
que servem aos grãos príncipes são enviados para as <b>Planícies
Desoladas</b> local onde as batalhas ocorrem. Estas planícies foram
destroçadas e os blocos de terras tem uma distância física entre
si. Para atravessar esta distância os exércitos usam pontes, que
podem ser puxadas e manipuladas por animais ou por homens. Um dos
príncipes, o grão príncipe <b>Sadeas</b> usa homens escravizados e
isso dá a ele uma vantagem tática ao custo da vida dos
carregadores, que como escravizados não tem nenhum direito sobre si.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">A
trama deste volume se concentra no sétimo ano da guerra. Kaladin é um jovem que foi escravizado e comprado para ser carregador de pontes. Odeia os
“olhos-claros” e é tratado como traidor. O quê se supõe
inicialmente é que tenha sido um soldado para algum nobre e que
tenha tomado uma decisão difícil, que o tornou um traidor. De longe
é o personagem principal, com mais página e mais tramas, pois sua
história é contada no presente e em <i>flashback</i> desde a
infância quando acreditava que receberia o treinamento de médico, mas vivendo em uma pequena cidade do interior sua família também teve dificuldades de lidar com o nobre local. Em
seu núcleo há vários personagens que se destacam, especialmente outros escravizados com histórias ricas, mas poucos
chamam tanta a atenção quanto a “<b>espreno</b>” <b>Syl</b> – neste
universo há os “esprenos” que são um misto de espíritos
primais semelhantes às fadas, às vezes visíveis para todos ou
somente para aquele com o qual o espreno tem um vínculo. Há
diversos tipos de espreno, como espreno do vento, espreno das
infecções/inflamações, espreno da terra, entre outros. Em vários
momentos a relação entre Kalandin e Syl lembra a de “Pinóchio”
e “o Grilo Falante”. Como o livro é basicamente narrado a
partir das evoluções de Kaladin e seu conflito com a instrução
inicial de seu pai, que desejava que ele curasse/cuidasse das pessoas,
há muito espaço para as reflexões que um conflito como este dá
margem.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Nas
mesmas Planícies Desoladas está <b>Dalinar</b> e seus filhos, com
atenção especial para o guerreiro <b>Adolin</b>. Dalinar vive a
culpa do sobrevivente. Quando seu irmão foi assassinado era um dia
de festa e ele estava embriagado. Talvez por isto deixou o aspecto de
“<b>Espinho Negro</b>” guiar seu coração em direção a uma
guerra longa e onerosa – a questão da alimentação das tropas é
resolvido misticamente com equipamentos chamados transmutadores, mas
o reino está “abandonado” pois soldados e nobres estão nas Planícies. No atual momento Dalinar vê-se com
visões que não sabe a origem e como elas ocorrem durante as
grantormentas, crê numa origem mística. Tem delírios da época dos
Cavaleiros Radiantes que protegiam a humanidade, mas a abandonaram.
Estaria Dalinar louco? Deveria abdicar em favor de seu filho Adolin,
um cavaleiro tão honrado quanto ele? Teria a família Kholin alguma
relação com supostos e recentes atentados ao rei? Seriam estes
atentados verdadeiros? Poderia Dalinar se unir ao príncipe <span style="font-weight: normal;">Sadeas</span>,
um grande amigo do passado, mas agora distante, e assim unificar as tropas para
fazer um ataque significativo ao inimigo?</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Enquanto
a guerra está estagnada nas Planícies Desoladas em outra parte do
mundo Shallan Davar segue Jasnah Kholin para ser sua protegida.
Shallan tem uma agenda própria, mas ao ser iniciada nos
conhecimentos se redescobre. Sua família usava um transmutador para
gerar minas artificialmente. Com a morte de seu pai, a possível
falência da família e o fato que o transmutador se quebra ela sai
em uma missão duvidosa para corrigir esta situação, permitindo ao
leitor ter contato com Jasnah que estuda os “<b><i>esvaziadores</i></b>”
uma raça que ameaçou o reino e que enfrentou os <b>Cavaleiros
Radiantes</b> no passado, antes que eles abandonassem sua missão.
Não é dado detalhes sobre os Cavaleiros Radiantes, mas as armaduras
fractais existentes pertenciam à eles.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Vale
o registro que a função da leitura e escrita neste universo é uma
função feminina. O homens não leem, apenas as mulheres e há até
conceitos “modernosos” como a “<b>telepena</b>”, que permite
aos envolvidos a conversa à distância, mas submissos à presença
de uma mulher capaz de fazer a leitura e transcrever a nova mensagem.
Além de Shallan e Jasnah se destaca a mãe desta última, <b>Navani
</b><b>Kholin</b> a viúva do rei Gavillar, que terá um importante
papel do processo de humanizar alguns personagens.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Por
fim nos interlúdios temos narrativas bem curtas de Szeth, o
assassino, que está escravizado e que, em função disto, continua o
seu ofício, servindo a vários senhores, até que um senhor
misterioso o toma para si pois percebe que poderá utilizá-lo para
servir à sua própria agenda.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">O
desenho do cenário é grandioso e há dezenas de detalhes importantes, como a questão da leitura. Para mim é importante relatar que as moedas são joias irradiadas com energia das tempestades, sendo objetos de troca como também "lâmpadas". Há também a “grantormenta” que é uma tempestade gigantesca
que cai regularmente – e aquela civilização tem um nível
científico suficiente para prevê-la. As joias e alguns itens
mágicos como a <b>a</b><b>rmadura</b> e a <b>e</b><b>spada </b><b>f</b><b>ractal</b>
absorvem esta energia das tempestades – ou a armadura absorve das
joias, que por sua vez absorveu das tempestades. A armadura mágica
permite que um combatente se destaque e é um item raro, bastante
desejado. A espada fractal, além de todas as características
“positivas” das espadas místicas ainda tem o adicional de
desaparecer e retornar após ser convocada. Sabe-se desde o início
que o assassino do rei reteve a sua espada fractal e que a queda de
Kaladin está relacionado de alguma maneira à posse de uma espada
fractal. Assim a espada fractal é um item precioso, que pode
despertar a ganância e orientar as ações de homens que deveriam
ser honrados.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Ao
longo das páginas o desenvolvimento da trama é constante e
Sanderson tem a habilidade de criar capítulos onde individualmente as
coisas acontecem, assim como nos fazer ter afeição pelos
personagens. Todos importam, mesmo os coadjuvantes, e queremos que
eles consigam sobrepujar suas provações. “O caminho dos reis”
não é apenas um romance de abertura de um épico. É, por si só,
um épico em si. Não deve ser encarado com um romance que “apenas”
apresenta os personagens, até porque há personagens que são
apresentados de forma mais intensa do que outros. É um romance que
não glorifica a guerra, não a torna uma coisa nobre; pelo
contrário. No romance percebemos que a guerra transforma os homens e
os tornam selvagens, detestáveis e capazes de realizarem atos que os
tornarão tão culpados quanto os inimigos que enfrentam. Claro, como
ficção, exibe uma extirpe de seres humanos que ou são
incorruptíveis ou tem em suas decisões erradas uma pureza moral
superior.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Nota:
9/10.</p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw2tLqj0g-FUYLWG6ShbPIbQNE_EDikrRivGIOXGec9ak-GmPRqF--mj9PVb0EUC1kmJFTrhWVgliVxFpaoNsOpPL-lGQ1RZQn-nfYoXpjrzYhqrOHv-PmsP5_IVRWwxn38_SaADh8Tr9vrDJNWvIGhj8IOZAThM4IMbKKkOABaMxaPxb8oOvs910avA/s1000/Capa%20O%20caminho%20dos%20reis%20aberta.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw2tLqj0g-FUYLWG6ShbPIbQNE_EDikrRivGIOXGec9ak-GmPRqF--mj9PVb0EUC1kmJFTrhWVgliVxFpaoNsOpPL-lGQ1RZQn-nfYoXpjrzYhqrOHv-PmsP5_IVRWwxn38_SaADh8Tr9vrDJNWvIGhj8IOZAThM4IMbKKkOABaMxaPxb8oOvs910avA/w640-h640/Capa%20O%20caminho%20dos%20reis%20aberta.png" width="640" /></a></div><br /><p></p>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4204487630390397536.post-65657762477642137792023-04-18T15:22:00.001-03:002023-04-18T15:22:35.714-03:00A Filha do Doutor Moreau de Silvia Moreno-Garcia (2023)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh90ptcNK2FXWJO5HQsEoKvReYX8h7OpL0YEazWbb0AEUuzfz6o_vqNme1QpSj7kq9QVuHHHlsiNq4eKqRSE7vRtYKES86SSh9Pi-tIRFNtU8Dw6FFoKCNXLkXUzvA-XxgWKf5kvoH0TIuDHEK4or6_UCUdtPFvVF8i4Sju4gLqMt2IdTGUC8LvFQUncw/s2560/A%20filha%20do%20Doutor%20Moreau.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1779" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh90ptcNK2FXWJO5HQsEoKvReYX8h7OpL0YEazWbb0AEUuzfz6o_vqNme1QpSj7kq9QVuHHHlsiNq4eKqRSE7vRtYKES86SSh9Pi-tIRFNtU8Dw6FFoKCNXLkXUzvA-XxgWKf5kvoH0TIuDHEK4or6_UCUdtPFvVF8i4Sju4gLqMt2IdTGUC8LvFQUncw/w278-h400/A%20filha%20do%20Doutor%20Moreau.jpeg" width="278" /></a><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
A trama se inicia em 1871 quando o inglês <b>Montgomery Laughton</b>,
em decadência, passa a trabalhar para o recluso <b>Doutor Moreau</b>,
que vive em uma pequena fazenda chamada <b>Yaxaktun</b> com sua
filha, <b>Carlota</b>, então uma criança, e lá desenvolve uma
pesquisa para um grande latifundiário da região de <b>Yucatã</b>,
<b>México</b>, tencionando criar híbridos que seriam escravizados
para trabalharem nas fazendas.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Laughton
se surpreende com a pesquisa, mas se torna um capataz eficiente,
ainda que alcoólatra. Gosta da tranquilidade do campo, enquanto
lentamente se cura de uma desilusão amorosa. Também se afeiçoa aos
híbridos, em especial <b>Lupe</b> e <b>Cachito</b><span style="font-weight: normal;">
</span><span style="font-weight: normal;">que cumprem </span>um
esquema bem semelhante ao escravizado que habitava a sede e brincava
com os filhos do senhor, tendo que estes híbridos tem uma relação de quase irmão com Carlota. Há aqui uma crítica sutil acerca do inglês que
vê algo exótico, mas crê que poderá gerenciar os eventos,
controlando-os para gerar lucros.<br /></p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Os
anos se passam e em 1877, com Carlota já moça e prestes a ser
apresentada à sociedade, Moreau vê as verbas para suas pesquisas
minguarem diante de uma aparente ausência de resultados e decide que
o caminho talvez seja usar sua filha para seduzir o filho de seu
patrono, de modo a garantir que um possível enlace resolva seu
problema financeiro.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">De
pano de fundo a revolta de descendentes mais, a visão que o
latifundiário mexicano tem sobre seus empregados e seus esforços
para criar uma raça de escravizados que jamais questionaria seus
desmandos e os paralelos com o romance original, um clássico da
ficção especulativa. Carlota Moreau é apresentada como uma “sinhazinha”
e tem todos os predicados para tanto: geniosa e apaixonada, mas
gentil e doce. Percebe o jogo de seu pai, mas aceita como uma maneira de
manter seu status e dar vazão à sua visão de mundo. Aos poucos é
desconstruída e amadurece, revelando uma personagem apaixonante,
apaixonada e envolvente.</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><b>Silvia
Moreno-Garcia</b> escreve um livro romântico de fato. Com capítulos
que se alternam entre Montgomery e Carlota, às vezes se
complementando de forma genial, a história é bem conduzida ainda
que seja um pouco mais doce do que seu outro livro “<b><a href="http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com/2023/01/gotico-mexicano-de-silvia-moreno-garcia.html" target="_blank">Gótico Mexicano</a></b>”. Mas o esquema é bem semelhante: heroína forte (ou
em processo de fortalecimento) que é agente ativo da história que é narrada e não apenas uma donzela em apuros.
As críticas sociais sobre criar uma raça de escravos; assim como as
críticas filosóficas são coesas com o material presente e não
fazem feio.
</p>
<p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">Escrito
também se pensando no visual é um livro perfeito para adaptação
para cinema com um bom nível de romance e aventura, além das
críticas já citads nas entrelinhas. Aguardo a adaptação.</p><p align="justify" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Kq7GPCFl_3x1IQAaeVUBpkL_r5zAGAva10mJaPtsQcEyPdLNYqDDIv7rJsei9wH7Pj1NK8MBTqHspcq3t3JlKZ0Glwht5Y9_4hgDZdnydKnhSt0-R9CHEYT6On2jLCJoUImgzmg4oo5W6N2-kOE2xbtU3-5F7P6DcSD9lIJg_u5_jtYe27G2Z1xkjA/s1500/The%20Daughter%20of%20Doctor%20Moreau,%20Patrick%20Faricy.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1113" data-original-width="1500" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Kq7GPCFl_3x1IQAaeVUBpkL_r5zAGAva10mJaPtsQcEyPdLNYqDDIv7rJsei9wH7Pj1NK8MBTqHspcq3t3JlKZ0Glwht5Y9_4hgDZdnydKnhSt0-R9CHEYT6On2jLCJoUImgzmg4oo5W6N2-kOE2xbtU3-5F7P6DcSD9lIJg_u5_jtYe27G2Z1xkjA/w640-h474/The%20Daughter%20of%20Doctor%20Moreau,%20Patrick%20Faricy.jpeg" width="640" /></a></div><br /><p></p>
Unknownnoreply@blogger.com