Chega às bancas O
dia mais claro #07 com a tradução das edições #13-14
de Brighest Day. Não me impressiona, ainda que eu goste
bastante do Gavião Negro e tenho certeza que a leitura de
algumas tramas que compõem a série são superiores à outras. A
trama do Gavião Negro/Moça-Gavião perde um pouco da
credibilidade quando o inimigo deixa de ser Hath-Set e passa a
ser a Rainha Lanius, a mãe de Shiera.
As imagens são fortes,
a ação é boa, mas não convence...
E Desafiador
depois de tentar passar o anel branco para Ressurreição
tenta com Batman, que graças à conexão temporária percebe
a existência de Maxwell Lord. O bom neste caso é ter uma
edição inteira dedicada a este imbróglio com a arte de Ivan
Reis/Joe Prado, uma das
melhores duplas atuais de artistas para séries de heróis.
Ao picotar as tramas a
DC Comics tenta mostrar ao leitor uma possibilidade narrativa
diferente, mas nem tanto. Mesmo não sendo semanal como 52,
Contagem Regressiva e Trindade, O dia mais claro é
quinzenal e não apresenta uma verdadeira novidade. As tramas são
longa e cheias de enchimentos para manter o interesse do leitor.
Talvez seja um erro. Teria mais impacto uma Aquawar (nome
genérico das tramas do Aquaman/Mera na série) se
fosse uma edição especial de 60-80 páginas ou uma série em três
partes?
Talvez.
Picotar as tramas enche
o leitor com histórias que ele não quer ler e coisas visualmente
interessantes mas que não levam a lugar nenhum como a trama do
Desafiador. Bonita por que é produzida por esta equipe, mas
facilmente resolvida em uma história de 22 páginas.
Ao tentar evocar as
antologias como Adventure Comics (no fim dos anos 1.970) e
tentar mostrar um objetivo comum para uma série de personagens muito
distintos, a DC nos presenteia com muitas páginas e pouca história.
Indicado para fãs do
Universo DC, apenas.
Por Geoff Johns
& Peter J. Tomasi, Ivan Reis, Ardian Syaff, Joe
Prado e Vicente Cifuentes.