Este é um início
difícil para a série The Walking Dead. A primeira temporada
(veja aqui) foi um sucesso de público e seus episódios
mostram uma linha ascendente de espectadores. O último episódio foi
recorde de público para a TV por assinatura e este primeiro da
segunda temporada também quebrou o recorde.
Mas então por que
difícil?
Primeiro porque o Frank
Darabont, produtor que tinha uma visão para a série, foi
demitido. Segundo, pelas expectativas sobre o andamento da série.
Agora com 13 episódios a série poderá cobrir o material do segundo
encadernado e ir além, inserindo conceitos novos nos episódios e
dando espaço para experimentalismos que certamente não irão
agradar a todos os fãs.
Tudo bem afinal os
“fãs” que se consideram “donos da verdade única” são os
leitores da série mensal um número que não alcança 50 mil edições
vendidas, ainda que tenha chamado atenção nos encadernados,
especialmente durante a exibição da série.
A série não é de
“terror”, mas sim, um drama em um mundo consumido
por uma praga zumbificante disseminada por contágio.
Não interessa como se
iniciou o contágio.
O quê interessa é a
história dos sobreviventes. É um truque muito usado nas telinhas,
veja o caso da primeira e segunda temporadas de Lost, quando
conhecemos o passado das pessoas que caíram na ilha. Aqui não vamos
conhecer o passado antes da praga, mas haverá espaço para
sentimentos, espaço para paixões, amores e ódios. É isso que irá
nos motivar a continuar a assistir a série: a nossa paixão pelos
personagens. À medida que nos importarmos com eles continuaremos
assistindo ao show.
Quando isso passar
(este amor, este sentimentos de que a história deles nos importa)
iremos para o show seguinte.
O episódio de abertura
é simples e sua condução já mostra o ritmo da temporada. Com 1 h
e 03 min há espaço para muitoaenrolação, o quê poderia ser
chamado de “criar o clima”.
Em fuga o grupo de
sobreviventes se depara com uma barreira na estrada e em seguida com
uma “horda” de errantes (como os zumbis são chamados na
série).
Uma das garotas do
grupo, a menina Sophia, afasta-se e some na selva próxima, levando
os sobreviventes a procurarem por ela até o entardecer do dia
seguinte.
Sem sucesso e próximo
de desistir, Rick, seu filho Carl e o “amigo” Shane
se aproximam de um veado selvagem. O menino fica fascinado e o trio
não percebe que o animal é alvo de um caçador! O tiro atravessa o
veado e atinge Carl!
O episódio termina com
o menino sangrando às portas da morte!