Com a internet, uma revista lançada ontem nos EUA logo tem sua versão CBR/CBZ difundida, e logo grupos de pessoas baixam o arquivo, descompactam as imagens usando os mesmíssimos softwares de compactação e usando softwares de edição de imagens cortam os balões e recordatórios no original por versões traduzidas. Em seguida recompactam e distribuem a versão traduzida na rede.

Mesmo material da Vertigo é facilmente encontrado, mas algumas séries como Transmetropolitan, um verdadeiro clássico, só tem 26 de suas sessenta edições traduzidas e Scalped, por sua proposta pouco usual, não encontra tradutores. Paradoxalmente Scalped é a série mais elogiada da revista impressa “Vertigo”.
O grande “oba” dos scans é permitir aos leitores acesso ao material sem pagar nada pela leitura (sim, o scan é algo à margem da lei, “feito de fã para fã”). Assim se o leitor já se decepcionou com “O fantástico personagem xis” na versão scan nem chega perto da versão impressa. Não é um sistema perfeito mas permite um filtro de qualidade um mercado cheio de títulos ruins.